top of page
  • Foto do escritorFlávio Amatti Filho

Agostinho de Hipona, de Delinquente a Santo e a Bíblia Católica de Mil Anos

Atualizado: 1 de nov. de 2023


Philippe de Champaigne representou Agostinho cheio de simbolismo: desde a luz da verdade se convertendo à cabeça (razão/alma) ao mesmo tempo do coração (paixão, aquilo que acontece conosco) até as escrituras no chão, o quadro é quase um quebra cabeça / Crédito: Wikimedia Commons

Aurelius Augustinus Hipponensis, conhecido como Santo Agostinho de Hipona, foi o patrono da ordem religiosa agostiniana e um dos responsáveis pela concepção do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística.


Óleo sobre tela retratando Agostinho de Hipona - Getty Images

O famoso autor das Confissões, maior filósofo do cristianismo, teve um passado de sexo e bebedeiras antes de se converter e escrever suas obras

Foi também bispo, escritor, teólogo, filósofo, além, de ter testemunhado acontecimentos históricos de primeira ordem, tal como o fim da antiguidade clássica e a invasão de Roma pelos visigodos.

Ordem religiosa agostiniana


Papa Francisco com a Ordem dos Agostinianos / Crédito: Vatican Media

É considerado ‘Santo’ tanto pela Igreja Católica quanto pela Anglicana, e até mesmo para os protestantes e evangélicos, é referência na história eclesiástica com seus escritos e ditos.


Foi canonizado e transformado em 'Doutor da Igreja', um título honorífico e extremamente raro, concebido pela Igreja Católica (apenas 35 Doutores).


Na época, Agostinho era um verdadeiro Don Juan, perambulando pelas ruas embriagado e praticando atos indecentes aos olhos do cristianismo.


“Eu me esbanjava e ardia nas minhas fornicações”, declarou em suas Confissões, com seu jeito debochado de escrever. “[...] menos afeito ao casamento que escravo da paixão, eu fui ao encontro de outra mulher; não era, certamente, para me casar, mas para alimentar a doença da minha alma e fazê-la perdurar, sob o olhar atento do hábito, e isso até a chegada da esposa”, comentou, sobre sua vida amorosa.


Seu passado pecaminoso e alcoolizado fez do Agostinho cristão uma figura particular, que não pode ser compreendida com um olhar clichê do cristianismo pudico: é com o bispo de Hipona que se desenvolveu a doutrina de contenção da sexualidade que conhecemos hoje.

Aos 33 anos, o então mulherengo se converteu ao cristianismo e acabou com sua vida de promiscuidade que ele mesmo usa como exemplificação nas suas teses sobre a fé.


Começou a se aproximar no Maniqueísmo, uma doutrina pautada na força da razão, e foi, por dois anos, seguidor do profeta persa Mani, que juntava os Evangelhos com ocultismo. Na época, Agostinho era um verdadeiro Don Juan, perambulando pelas ruas embriagado e praticando atos indecentes aos olhos do cristianismo.


“Eu me esbanjava e ardia nas minhas fornicações”, declarou em suas Confissões, com seu jeito debochado de escrever. “[...] menos afeito ao casamento que escravo da paixão, eu fui ao encontro de outra mulher; não era, certamente, para me casar, mas para alimentar a doença da minha alma e fazê-la perdurar, sob o olhar atento do hábito, e isso até a chegada da esposa”, comentou, sobre sua vida amorosa.


Nascido em Tagaste, no dia 13 de novembro de 354 (atual Souk-Ahras, Argélia - atualmente, um país MUÇULMANO) está localizada a 90 km do Mediterrâneo, próximo a Hipona, na época eram províncias romanas do norte da África.


Hipona (em latim: Hippo Regius) era a atual cidade de Annaba, na Argélia.
Hipona, (Annaba) a cidade marítima de Santo Agostinho

A antiga cidade aparece (área inferior, chamada Hippone Regius) em um magnífico mapa medieval preservado na Biblioteca Nacional Austríaca. Detalhe da Tabula Peutingeriana, ano 1265.

A Catedral de Santo Agostinho de Hipona (Annaba)

Provavelmente fundada pelos Fenícios, passou para o domínio romano incluída na província da Numídia.

Foi uma importante guarnição militar costeira e a partir do século III foi sede de episcopado, tendo entre os seus Bispos Santo Agostinho, que residiu e faleceu em Hipona.

Havia na cidade diversos monumentos e várias basílicas e intensa vida comercial, religiosa e militar;


Os diferentes povos que a habitavam também lhe deram nomes diferentes, de modo que o antigo hipopótamo romano Regius, foi chamado de Bona pelos franceses, que chegaram durante a Idade Moderna, e hoje é Annaba, seu nome árabe. Além disso, bizantinos, pisanos, portugueses e espanhóis também chegaram lá.

Escavações arqueológicas trouxeram à luz o fórum, que se diz ser o mais antigo da região do Magrebe, o teatro, complexos termais e um grande número de moradias decoradas com mosaicos. Tudo isto é uma amostra da riqueza e importância que esta cidade marítima adquiriu na época romana.

Aurelius Augustinus era descendente de berberes por parte de pai e mãe, contudo essa última se convertera ao catolicismo, enquanto o pai permaneceu pagão.


NOTA:

Os berberes (que chamam a si próprios Imazighen, que significa "homens livres" ou "homens nobres"; singular Amazigh referem-se ao conjunto de povos do Norte de África que falam línguas berberes, da família de línguas afro-asiáticas


Etimologia

Na origem, o termo "bárbaro" — do latim barbarus, derivado do grego antigo βάρβαρος, bárbaros ("estrangeiro") — era uma palavra utilizada pelos gregos para designar os outros povos, aqueles cuja língua lhes era incompreensível, ou seja, os não gregos. A palavra bárbaros não tinha, originalmente, nuance pejorativa, significando simplesmente "não grego", sendo aplicado a toda pessoa cuja língua não era compreendida pelos gregos ou a alguém que se exprimisse por onomatopeias ("bar-bar"), segundo a percepção dos gregos.

A palavra berbere parece ter surgido após o fim do Império Romano, mas o seu uso no período precedente não é admitido por todos os historiadores da Antiguidade.


CURIOSIDADE: Zinédine Yazid Zidane - em árabe, زين الدين يزيد زيدان (Marselha, 23 de junho de 1972), mais conhecido como Zinedine Zidane, é um ex-futebolista e técnico francês de origem argelina. Atualmente está sem clube. Como jogador, foi um meio-campista clássico e é considerado um dos maiores de todos os tempos.

É um BÉRBERE!!



A infância e a adolescência de agostinho


A infância de Agostinho parecia ser feliz em casa e menos feliz na escola.

Não havia nada sobre isso que desse indicação da grandeza que se acumularia para Agostinho em sua idade adulta. A infância de Agostinho é conhecida apenas pelo que ele escolheu revelar nas memórias altamente seletivas que fazem parte de suas Confissões.


Ele se retratou como uma criança bastante comum. De sua descrição em seu "ficando pálido de inveja" (Confissões 1, 7), quando ele viu um irmão mamando no peito de sua mãe, parece que ele era o mais velho da prole de seus pais, Patrício ( Patricius Aurelius) e Mônica (Santa Mônica).


Em sua infância, Agostinho teria tido contato com o donatismo, uma heresia que mais tarde, como líder da igreja e autor cristão, lutou fortemente. Sabe-se por seus escritos que Agostinho tinha primos que eram donatistas. Eram filhos e filhas de um irmão ou irmã de Mônica.


O bispo de Hipona, Agostinho, fez campanhas contra esta crença e foi principalmente graças aos seus esforços que a seita foi extinta. A controvérsia tem início em dois escândalos monásticos.


Por volta de 422 d.C., Agostinho se envolveu numa espécie de escândalo com um bispo chamado Antonino e posteriormente com Januário de Benevento.

A discussão parece ter sido causada porque Agostinho achava que a chamada "caridade monástica" pudesse semear a discórdia, dividir e fazer com que se aproveitasse da Igreja. Ele chegou a fazer campanhas contra o donatismo. Com a ocupação vândala do norte de África, o donatismo voltou a ter, aí, alguma preponderância, o que continuou a acontecer depois da reconquista bizantina destes territórios por Justiniano. Desconhece-se quanto tempo persistiu depois da conquista muçulmana.


Santa Mônica e Santo Agostinho

Mônica instruiu Agostinho na religião cristã e ensinou-o a orar. Quando criança, um sal abençoado era colocado em sua língua. Assim, tornou-se formalmente catecúmeno, isto é, foi inscrito no processo de preparação batismal. Uma vez, ainda em idade escolar, ele ficou perigosamente doente. Ele desejava o batismo e sua mãe preparou tudo para a cerimônia. Então, de repente, ele melhorou e seu batismo foi adiado.

Seu batismo foi adiado para que ele não manchasse sua inocência batismal caindo em pecado antes de atingir a maturidade (que é exatamente o que aconteceu). Este foi um exemplo da prática daquela época de adiar o batismo por medo de que o destinatário caísse em pecado antes de perceber plenamente a grande importância do Sacramento. Como bispo em seus últimos anos, Agostinho denunciou esse costume de adiar o Batismo como sendo muito mal aconselhado. Ele pregou fortemente contra isso.


Seus pais, classificavam a educação como uma prioridade, mas às vezes eram financeiramente tensos em obter para ele uma base bastante boa na literatura latina e nos rudimentos do grego - um assunto pelo qual ele não gostava e resistia a aprender, possivelmente por causa de um professor desse assunto que era cruel com ele.

Em seus escritos posteriores, ele contrastou a dificuldade e o desgosto que tinha em aprender grego na tensão e no sadismo da sala de aula com alegria e facilidade com que aprendeu latim em casa com sua mãe e suas enfermeiras

Ele comentou que "aprendemos melhor em um espírito livre de curiosidade do que sob medo e compulsão". [Confissões 1, 14]

Na escola local de Thagaste, Agostinho recebeu os espancamentos e chicotadas que pareciam ser um método rotineiro de instrução do professor.


Em seus escritos, Agostinho se acusa de muitas vezes estudar por constrangimento, não obedecer a seus pais e mestres, não escrever, ler ou cuidar de suas lições tanto quanto era exigido dele. E isso ele fez não por falta de inteligência ou memória, mas por amor ao jogo.

Essa situação também levou a outra de suas mais célebres frases posteriores: "Que pessoa, se lhe fosse oferecida uma escolha entre a extinção imediata e a revivência de sua infância, não escolheria imediatamente a primeira?!"


Os pais de Agostinho


A mãe, Mônica, nasceu no ano 332 em Thagaste que é dado como seu local de nascimento, e isso é baseado menos em evidências históricas e mais na presunção de que ela foi criada no distrito onde mais tarde se casou. Durante sua infância, os cristãos estavam apenas emergindo do período em que mantinham sua religião em segredo por medo de perseguição.


Tem havido especulações entre os historiadores sobre se Mônica pode ter começado a vida como uma cristã cismática dentro do donatismo

Esta possibilidade é levantada porque Thagaste só se tornou progressivamente anti-donatista durante os anos 348-361, quando Monica tinha entre dezesseis e vinte e nove anos. Sabe-se através dos escritos de Agostinho que alguns de seus parentes eram donatistas (e Agostinho tinha primos que eram donatistas).


Casou-se aos 22 anos com Patricius Aurelius (40 anos), um decurion que trabalhou na administração romana local, vereador e coletor de impostos.

Embora pertencesse à classe influente da sociedade local, Patrício vivia em circunstâncias financeiras difíceis. Agostinho disse que seu pai possuía apenas uma pequena quantidade de terra.
Seus vinhedos eram trabalhados por escravos, e Agostinho tinha um escravo (chamado pedagogo) que o levava para a escola.

Patrício parece não ter tido nada de notável, nem na capacidade mental, nem no caráter. Ele era uma pessoa animada e sensual, e que facilmente se irritava. Ele estava inteiramente ocupado com suas preocupações diárias. Ele foi hostil à igreja cristã até o fim de sua vida, mas devido aos esforços de Mônica, Patrício morreu como cristão batizado.


O casal ocupava razoável posição social, mas apesar disso Mônica não era feliz no casamento, pois sofria com a infidelidade do marido. Por isso começou a atingir o ideal cristão de boa esposa e mãe, já que nunca criou discórdia embora sofresse.

Quando tinha cerca de vinte e dois anos de idade, Mônica casou -se com Patrício, de 40 anos e um dos magistrados da cidade de Tagast.


Patrício não seguia nenhuma religião, pois ele também era violento e de vida solta.
Patrício, o pai de Agostinho, era um homem cujas qualidades mais sombrias testaram duramente sua esposa e seu filho mais velho.
Ele veio de uma boa família e podia ser generoso às vezes. Após o casamento, Mônica dividiu a casa com a sogra. Esta era uma fonte constante de atrito. Patrício não mudou com o casamento. Ele continuou a ser violento e não foi fiel aos seus votos de casamento.

Patrício era verbalmente abusivo com Mônica, e também não escondia particularmente que ele quebrou seus votos matrimoniais.

Eles tiveram pelo menos três filhos. Aurélio Agostinho - para dar a Agostinho seu nome completo - tinha (pelo menos) um irmão, que se chamava Navígio. Havia uma irmã cujo nome Agostinho nunca incluiu em seus volumosos escritos. (Sem qualquer fundamento histórico, o nome Perpétua tem sido muitas vezes atribuído a ela por uma questão de conveniência literária).

Quando uma viúva mais tarde em sua vida, a irmã de Agostinho liderou uma comunidade cristã de mulheres, provavelmente com alguma orientação de Agostinho.

Agostinho era o primogênito e era muito inteligente. Seus, estavam determinados a proporcionar um futuro seguro a ele e com a idade de doze anos, Agostinho foi enviado a Madaura por quatro anos para começar seu estudo de retórica.

No ano 370, quando tinha dezesseis anos, Agostinho teve que voltar para casa por um ano, enquanto Patrício economizou dinheiro para o terceiro e último estágio da educação de Agostinho e neste mesmo ano, em 370, sem educação formal, levou Agostinho a atos de dissipação e aventura sexual.

Estes são relatados no Livro Dois das Confissões. Durante este tempo instável na vida do jovem Agostinho.

Quando Patrício morreu, vidas de Patrício e Agostinho, se sobrepuseram por dezesseis anos.


Agostinho observou em suas Confissões que seu pai ficou encantado quando, nos banhos públicos, notou que Agostinho havia desenvolvido o corpo de um adulto.


De acordo com historiadores que estudaram essa cultura e época, o entusiasmo de Patrício típico de sua classe e posição na vida no norte da África.


O historiador Rousselle escreveu: "O aparecimento de pelos pubianos e suas primeiras ejaculações foram motivo de celebração para toda a família, particularmente para o pai... Quando ele veio para tomar uma esposa, seu pai teria que dar garantias à sua família de que seu filho era biologicamente capaz de se tornar um pai. Nessas primeiras manifestações de maturidade sexual, o jovem seria objeto de renovadas atenções". (Rouselle, Porneia, 59)


Por sua paciência e orações, Mônica, sua esposa, tinha sido capaz de ter seu marido e sua mãe se tornarem cristãos pouco antes de Patrício morrer. Durante anos depois, Patrício recebeu de seu filho, Agostinho, um desprezo frio. Isso foi por causa de sua infidelidade em seu casamento com Mônica, e também por não dar a Agostinho a orientação necessária e o senso de disciplina durante sua turbulenta adolescência. Possivelmente como consequência disso, Agostinho procurou ao longo de sua vida por pais substitutos em seus guias masculinos mais antigos.

Os sentimentos negativos em Agostinho por seu falecido pai tornaram-se mais gentis ao longo de um período de anos. No momento em que escreveu o Livro Nove das Confissões, ele havia suavizado muito sua atitude. Lá, ele pede a seus leitores que ambos os seus pais sejam lembrados em oração com "santo afeto". Para ser justo com Patrício, no entanto, é importante propor que o extraordinário dom do afeto e da amizade dentro de Agostinho foi, em parte, um legado do sociável Patrício.


Apesar dessa relação insatisfatória com seu pai, ou talvez precisamente por causa disso, Agostinho era excepcionalmente próximo de sua mãe, Mônica, e ela dele. Ela foi uma grande influência sobre Agostinho.

Afresco mais antigo conhecido de Agostinho

A adolescência de agostinho


A adolescência pode ser um momento difícil para qualquer pessoa. Agostinho não foi exceção.

Ele tinha uma concubina e um filho ilegítimo, mas na época romana a história de Agostinho era muito mais moderada do que em muitas outras biografias. Mesmo assim, da adolescência aos trinta e dois anos de idade, Agostinho frequentemente se perdia na batalha contra suas paixões sexuais. Sua luta com o sexo começou em Thagaste, sua cidade natal. Mais tarde, ele escreveu que foi com a idade de dezesseis anos que "a paixão me tomou conta e eu me entreguei inteiramente ao sexo".

Aos dezesseis anos, ele tinha voltado para casa da escola nas proximidades de Madaura. Infelizmente ele tinha muito tempo em suas mãos. Ele esperou por um ano enquanto Patrício, seu pai, tentava arrecadar dinheiro para enviá-lo para o estágio final da educação em Cartago. Ambos os seus pais estavam cientes de que ele estava "se debatendo no mar escaldante de ... imoralidade sexual", mas cada um respondeu de forma diferente. Agostinho observou em suas Confissões que seu pai ficou encantado quando, nos banhos públicos, notou que Agostinho havia desenvolvido o corpo de um adulto.

Assim foi que seu pai, que ele mesmo quebrou os votos de seu casamento, se divertiu com os interesses sexuais de seu filho. A perspectiva de netos atraía Patrício, independentemente de os filhos serem ou não legítimos. Mônica, a mãe de Agostinho, enfrentou um problema. Ela não sugeriu casamento para reprimir os incêndios sexuais. No entanto, ela temia que um casamento apressado dificultasse as oportunidades de carreira de seu talentoso filho.

Ao mesmo tempo, no entanto, ela o alertou seriamente sobre sua falta de restrição sexual. Quando ela lhe disse: "acima de tudo, não seduza nenhuma mulher que seja esposa", Agostinho riu de seu conselho. Como um estudante de dezoito anos de idade em Cartago, Agostinho formou um relacionamento sexual com uma mulher, e eles se tornaram pais de um filho que chamaram de Adeodato.

Por mais que retoricamente Agostinho em suas Confissões se retratasse como um libertino, ele era fiel a essa mulher em um relacionamento de fato que durou uma dúzia de anos. O relacionamento foi finalmente quebrado com bastante relutância para que Agostinho pudesse começar a se aproximar de alguém de sua própria posição social para que ele pudesse se casar.

Agostinho foi pai por dezoito anos.

No ano 371, com a idade de dezessete anos, Agostinho saiu de casa em Tagaste mais uma vez para estudar em Cartago. Ele também entrou em um relacionamento estável com uma mulher que ele passou a amar muito, mas cujo nome não sabemos. No ano 372, sua concubina sem nome lhe deu um filho, Adeodatus, que em latim significa "dado por Deus". Eles viveram em Cartago até o ano 374, quando retornaram a Thagaste, o local de nascimento de Agostinho. Lá ele começou uma pequena escola que ensinava gramática. Eles voltaram para Cartago em 376, onde Agostinho agora se sentia confiante o suficiente para abrir uma escola mais formal de retórica. Ele persistiu lá por oito anos, enquanto Adeodato se aproximava da adolescência. Em 383, a jovem família mudou-se para Roma, para se reunir com alguns amigos norte-africanos, incluindo Alípio, amigo de toda a vida de Agostinho. Em 384 mudaram-se para Milão. Mônica se juntou a eles em Milão em 385. Ela arranjou para Agostinho um casamento com uma mulher de uma classe social apropriada. Agostinho relutantemente aceitou o plano como um meio de avançar em sua carreira. Para Agostinho, isso significava que ele tinha que mandar embora seu fiel parceiro de quatorze anos, que era a mãe de Adeodato. Essa separação foi emocionalmente dolorosa para ambos. A mulher voltou para o norte da África, e Adeodato permaneceu em Milão com seu pai e com Mônica, sua avó. Adeodato estava, portanto, em Milão no momento da conversão de Agostinho em 386. De fato, pai e filho se prepararam para o batismo juntos e foram batizados, junto com Alípio, na Páscoa de 387 pelo Bispo de Milão, Santo Ambrósio. Em 387, Adeodato estava presente com Agostinho e Mônica na cidade portuária de Óstia, aguardando um navio de volta ao norte da África. Ele testemunhou a morte de sua avó. Agostinho escreveu que Adeodato tinha que ser consolado depois. A viagem de volta ao norte da África foi adiada e pai e filho passaram mais de um ano em Roma. Adeodato acompanhou Agostinho de volta ao Tamesado, onde Agostinho vendeu a propriedade da família e começou uma comunidade cristã leiga. Os primeiros escritos de Agostinho deste período cobriram seus diálogos com seu filho. Como um pai orgulhoso, Agostinho escreveu que Adeodato era intelectualmente avançado para uma pessoa de apenas dezessete anos de idade. No ano 390, Adeodato morreu antes de completar dezoito anos. Ele tinha sido objeto da terna solidão de seu pai. Dentro de um período de três anos, Agostinho havia perdido sua amada mãe e seu filho através da morte. Agostinho sempre se lembrava com carinho de seu filho, que ele acreditava superar muitas pessoas educadas: "O brilho que ele evidenciou me encheu de admiração", e acrescentou: "Lembro-me dele sem ansiedade, não tenho nada a temer sobre qualquer coisa em sua infância ou adolescência; na verdade, não temo nada por ele". [Confissões 9,6,14] Agostinho, o pai, mesmo na noite de sua vida, expressou pesar comoventes pela promessa não alcançada que foi interrompida pela morte prematura de Adeodato. Os pensamentos de Agostinho sobre a criança que ele admirava, gravemente presente em sua ausência, como um membro perdido, são revelados por uma frase em seu último livro, onde Cícero fala por ele: "Estas palavras de Cícero para seu filho não vêm das vísceras de cada pai, quando ele lhe diz em uma carta: "De todas as pessoas, você é o único que eu gostaria de me superar em tudo".


CURIOSIDADE

Aos vinte anos de idade, Agostinho pode ter visto o cometa Halley.

Os astrônomos agora sabem que o que hoje é chamado de Cometa Halley apareceu no céu sobre o norte da África no ano 374. Quando Agostinho tinha vinte anos de idade, teria sido visível em Cartago de cerca de 1º de março até o final de abril de 374 (calendário juliano). Embora fosse quase impossível que Agostinho nunca tivesse notado o aparecimento de oito semanas deste cometa, ele não fez nenhuma nota específica deste cometa em seus escritos. Mesmo assim, isso não impediu vários estudiosos de refletir sobre como o aparecimento deste cometa poderia se relacionar com a decisão de Agostinho de se tornar um maniqueísta.



Cometa Halley fotografado em 1906

Em suas Confissões, Agostinho afirma que um prelúdio para ele se tornar um maniqueísta foi seu desejo de sabedoria de outro mundo inspirado nele por sua leitura do Hortênsio de Cícero.

De acordo com cálculos de evidências internas nas Confissões, Agostinho leu Hortensius entre novembro de 372 e novembro de 373. Ele então disse que passou algum tempo estudando as Escrituras, e somente depois de fazer isso sem satisfação ele se voltou para o maniqueísmo. Se ele leu Hortênsio em novembro de 373 e depois leu as Escrituras no decorrer dos quatro meses seguintes, sua conversão ao maniqueísmo coincidiu com o aparecimento do cometa Halley.

Certamente, Agostinho ficou bastante impressionado com a preocupação dos maniqueístas com os céus. De fato, em De beata vita, ele afirmou mais tarde literalmente que se considerava ter caído no erro do maniqueísmo porque havia prestado muita atenção às estrelas dos céus: "... e confesso que por um tempo fui levado ao erro com os olhos fixos naquelas estrelas que afundam no oceano." (De beata vita, 1:4)


Poderia Agostinho ter se referido especificamente ao cometa Halley?


A citação acima adquire uma veracidade factual se Agostinho tivesse em mente um cometa que ele viu em 374 que desde o século XVIII é conhecido como o Cometa Halley.


Concílio de Hipona


O Concílio de Hipona, também conhecido como Sínodo de Hipona Regia, foi um concílio regional africano da Igreja Católica, realizado em 393, no qual foi estabelecido o Cânon bíblico.
O objetivo desse concilio foi de se dar inicio a formação da Bíblia Católica Cristã.

Fragmento Muratoriano, um dos mais antigos exemplos de cânone bíblico conhecidos.

Cânone bíblico ou cânone das Escrituras é a lista de textos (ou "livros") religiosos que uma determinada comunidade aceita como sendo inspirados por Deus e autorizativos.


No outono de 393, os bispos do Norte da África foram convocados à sede do episcopado, sob a liderança do bispo local, Valério, do Primaz de Cartago, Aurélio, e do então presbítero Agostinho, que assumiria o bispado três anos depois.


Visando reconquistar a unidade da Igreja – que aconteceria posteriormente graças ao carisma apologético de Agostinho – Santo Aurélio de Cartago cordialmente estendeu o convite e acolheu também aos bispos donatistas que, por estarem vinculados ao Antipapa Ursino, incorriam em cisma. O fato é que mais da metade dos bispos dessa região pertencia ao movimento donatista.

O Papa Sirício, embora diligente na administração da Igreja, não participou deste sínodo regional.

No entanto, as deliberações finais foram expressamente submetidas a ele, nestes termos:

«Ad confirmationem huius canonis, Ecclesia trans mare consultatur» («Sobre a confirmação deste cânon, se consultará a Igreja do outro lado do mar», ou seja, Roma).


Sob seu pontificado e ainda sobre a confirmação da lista dos livros inspirados, foram realizados outros dois sínodos regionais, um em 394 e outro em 397. O Papa Sirício, por sua vez, deu particular atenção à observância do cânon pelo clero e pelo laicato.


A Vulgata, versão latina da Bíblia, composta à época do Concílio por São Jerônimo, a partir da Septuaginta.

Caracterizado por ser concílio que definiu o cânone bíblico: contendo 71 livros ditos inspirados (73 livros, se formos separar Lamentações e Baruc de Jeremias):


  • o antigo testamento com: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute

  • os quatro livros dos Reis (os dois de Samuel e os dois de Reis)

  • dois livros de Paralipômenos (os dois de Crônicas), Jó, Salmos, os cinco salomônicos, tendo Salomão como símbolo: Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico, os doze profetas menores [Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias], Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e os dois livros dos Macabeus;

  • o novo testamento com: 4 Evangelhos [Mateus, Marcos, Lucas e João],

  • 1 livro de Atos dos Apóstolos, 13 cartas paulinas [Eclesiásticas - Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses e II Tessalonicenses. Pastorais - I Timóteo, II Timóteo e Tito], 1 carta para os Hebreus, 1 e 2 de Pedro, 1, 2 e 3 de João, 1 de Tiago, 1 de Judas e o Apocalipse de João.


Assim sendo, quando se pergunta: Que versão da Bíblia Agostinho usou?


A resposta é ...........NENHUMA !!!

Quando Agostinho citou a Sagrada Escritura, que versão da Bíblia ele usou? Embora isso soe como uma questão perfeitamente aceitável a ser colocada, a realidade é que os cristãos da era de Agostinho nunca viram o que é chamado de um único livro que hoje seria descrito como "a Bíblia".

Agostinho teria uma pilha de manuscritos que continham livros separados do que iria gerar a Bíblia.

Ele pode nem sempre ter tido acesso a todos os livros que iriam gerar a Bíblia simultaneamente, nem mesmo a todas as seções dentro de cada livro.

Importante notar que Agostinho sabia apenas um pouco de grego e não se referia espontaneamente à Bíblia grega.

Ele usou principalmente o que é chamado de Vetus Latina, a versão "Latim Antigo" dos textos bíblicos.


Este é o nome usado para denotar antigas traduções latinas do texto grego, que foram usadas no mundo ocidental antes - muito lentamente - o que seria chamado de tradução da Vulgata por São Jerônimo ter precedência.

Somente muito gradualmente Agostinho começou a fazer maior uso das traduções de Jerônimo do hebraico encontradas na Vulgata. As traduções do "latim antigo" eram de qualidade variável, dependendo dos Livros em questão, e apresentavam muitas leituras errôneas que o usuário nem sempre era capaz de detectar.


De fato, Agostinho, em sua retratação, admitiu que várias vezes ele havia feito interpretações incorretas com base na leitura de traduções imperfeitas ou mesmo falsas.

Uma impressão medieval das obras completas de Agostinho em latim

Assim sendo, a partir do Concilio de Hipona Régia, a igreja passou a efetuar vários outros concilios para ir gerando aquilo que se conhece como BIBLIA SAGRADA CRISTÃ através de escolhas entre escritos que passavam ser julgados como inspirados e os não inspirados.


A lista destes escritos é denominada Cânon das Escrituras, palavra grega que significa "medida, regra". como é dito pela igreja católica.


Nem todos os livros escritos entre o povo de Deus fazem parte do cânon da sagrada escritura; muitos livros se perderam com o tempo.

O cânon compreende 46 livros para o Antigo Testamento (AT) e 27 para o Novo Testamento (NT).


nota: Os judeus consideravam que existiam dois cânones: o breve, escrito em hebraico (palestinense), e o longo que incluía escritos em grego (alexandrino).

O AT em hebraico (Cânon Breve) é formado por 39 livros e se divide em três partes: a Torah, os Profetas e os Escritos.

O Cânon Alexandrino, antigo testamento que compreendia também os livros escritos em grego, está formado por 46 livros.

Após mais de 1000 anos desde o Concílio de Hipona (393) e os de Cartago (397 e 419) que "reconheceram" o cânon de 27 livros para o novo testamento, passando pela chegada do Protestantismo no séc. XVI (que reacendeu antigas reflexões acerca da inspiração de tais livros), até O Concílio de Trento em 1545, é que finalmente e dogmaticamente foi definido e sacramentado, a lista dos livros do NT para a Igreja Católica e assim, feita a atual versão da Bíblia Sagrada Cristã conhecida atualmente.

A Bíblia de Gutenberg


A capa da Bíblia de Gutenberg exposta na Universidade do Texas, em Austin

A Bíblia de Gutenberg (também conhecida como Bíblia de Mazari ou Bíblia de 42 linhas) é o incunábulo (Incunábulo é um livro impresso nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis) impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mogúncia (atual Mainz), Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455. Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.


Página do Factorum et dictorum memorabilium de Valério Máximo de um incunábulo impresso por Peter Schöffer em Mogúncia, 1471. Incunábulo é um livro impresso nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis. A popularização da imprensa começa a ser mais percebida em 1450, com Gutenberg. Refere-se às obras impressas entre 1455, data aproximada da publicação da Bíblia de Gutenberg, até 1500.[1] Essas obras imitavam os manuscritos. Assim, demorou-se 50 anos para que o livro impresso passasse a ter suas próprias características, abandonando, paulatinamente, as características do livro manuscrito. A sua origem vem da expressão latina in cuna (no berço), referindo-se assim ao berço da tipografia. História O primeiro registro de uso do termo foi num panfleto de Bernhard von Mallinckrodt, De ortu et progressu artis typographicae (Do sucesso e progresso das artes tipográficas), publicado em Colonia em 1639, que inclui a frase prima typographicae incunabula (primeira infância da impressão), que ele arbitrariamente deu como concluída em 1500, data que permanece como uma convenção. Existem incunábulos em dezoito idiomas, em ordem decrescente: latim, alemão, italiano, francês, holandês, espanhol, inglês, hebreu, catalão, checo, grego, eslavo, português, sueco, bretão, dinamarquês, frísio e sardo. Os tipógrafos mais conhecidos dessa época são Albrecht Pfister (Bamberg), Günther Zainer (Augsburgo), Jean

Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas (13), com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.

Em março de 1455, o futuro Papa Pio II escreveu que viu páginas da Bíblia expostas em Frankfurt. Não se sabe quantas cópias foram produzidas, com a carta de 1455 citando fontes que mencionam 158 ou 180 cópias, 45 em pergaminho e 135 em papel.


Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.


Por ter convertido o seu filho Agostinho ao cristianismo, MONICA se tornou SANTA MONICA.


Por ter prestado serviços a Igreja Católica através dos trabalhos feitos no concílio de Hipona Régia, Agostinho se tornou tornou SANTO AGOSTINHO.


Quantos Santos e Beatos Existem na Igreja Católica?
Mais de 20 mil pessoas, entre homens e mulheres, já foram canonizados pela Igreja ao longo destes mais de dois mil anos de história

A Primeira Santa da Igreja Católica foi Santa - Flávia Domitila foi uma romana da dinastia flaviana, neta do imperador Vespasiano (r. 69–79) e de Domitila, a Maior, e sobrinha dos imperadores Tito (r. 79–81) e Domiciano (r. 81–96).





BONUS:


TRAILER DO FILME ÁGORA --- HIPATIA DE ALEXANDRIA RETRATANDO A PERVERSIDADE, O FANATISMO E O INTERESSE POLITICO <> RELIGIOSO QUE COMECOU A SE INSTAURAR, A PARTIR DE 350 AEC (Não somente, mas principalmente) MUDANDO O CURSO DA NOSSA HISTORIA POR CAUSA DA MULHER.



O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 d.C. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana.

Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo do povo hebreu e a cultura greco-romana. Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto do cristianismo.

Seu escravo Davus também a ama secretamente. Hipátia não deseja casarse, dedicando-se unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no filme, é com o movimento da terra em torno do sol. Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo, Davus, após ser libertado por Hipátia, se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cirilo domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria. Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, o filme apresenta o crescente conflito entre cristãos e pagãos. De um lado o cristianismo vai ganhando força; do outro a religião politeísta Greco-romana, com adoração de estátuas que representavam seus numerosos deuses e que era prática condenada pelo cristianismo. O filme também revela como a mulher era vista nessa época.

No cristianismo, o papel da mulher era de subordinação, mas Hipátia não permitia ser subordinada a ninguém.

Por ter recusado a se converter ao cristianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma vil e condenada á morte por apedrejamento.

"As fábulas devem ser ensinadas como fábulas, mitos como mitos e milagres, como fantasias poéticas. Ensinar superstições como se fossem verdadeiras é terrível. A mente da criança aceita e acredita nelas, e somente com muita dor, e talvez tragédia, ele pode se livrar delas ao longo dos anos." -- HIPÁTIA DE ALEXANDRIA Nessa frase de Hipátia, ela estava prevendo a escuridão que a humanidade se lançaria após a sua morte

MAIORES DETALHES SOBRE HIPATIA DE ALEXANDRIA, ESTARÁ EM MEU PROXIMO ARTIGO... NÃO PERCAM !!


E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Deixe seu like.

Instagram e Facebook ArqueoHistória >>> Instagram Facebook.

Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora



FLAVIO AMATTI FILHO - PESQUISADOR - EQUIPE ARQUEOHISTÓRIA

Obrigado pela leitura e até o próximo POST

Um abraço

FLAVIO AMATTI FILHO














Bibliografia, Fontes e Referencias:


  1. «Bona, Argélia». World Digital Library. 1899. Consultado em 25 de setembro de 2013

  2. «Know Your Patron Saint» (em inglês). catholicapologetics.info

  3. O nomen Aurélio não tem significado nenhum, exceto o de indicar que Agostinho era um cidadão romano (veja: Salway, Benet (1994). «What's in a Name? A Survey of Roman Onomastic Practice from c. 700 B.C. to A.D. 700». Society for the Promotion of Roman Studies. The Journal of Roman Studies. 84: 124–45. ISSN 0075-4358. JSTOR 300873. doi:10.2307/300873).

  4. Mendelson, Michael. «Saint Augustine». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 21 de dezembro de 2012

  5. Jerônimo escreveu para Agostinho em 418: "Você é conhecido por todo o mundo; católicos honram e estimam sua pessoa como aquele que restabeleceu a antiga fé" (conditor antiquae rursum fidei). Cf. «Epistola 195». www.augustinus.it; TeSelle, Eugene (1970). Augustine the Theologian. London: [s.n.] p. 343. ISBN 0-223-97728-4 March 2002 edition: ISBN 1-57910-918-7.

  6. Cruz, cap. Platonismo

  7. TeSelle, Eugene (1970). Augustine the Theologian. London: [s.n.] pp. 347–349. ISBN 0-223-97728-4 March 2002 edition: ISBN 1-57910-918-7.

  8. Durant, Will (1992). Caesar and Christ: a History of Roman Civilization and of Christianity from Their Beginnings to A.D. 325. Nova Iorque: MJF Books. ISBN 1-56731-014-1

  9. Wilken, Robert L. (2003). The Spirit of Early Christian Thought. New Haven: Yale University Press. p. 291. ISBN 0-300-10598-3

  10. Ir para:a b Papademetriou, George C. Saint Augustine in the Greek Orthodox Tradition (em inglês). [S.l.: s.n.] Consultado em 7 de Julho de 2014. Arquivado do original em 5 de Novembro de 2010

  11. Archimandrite [now Archbishop] Chrysostomos. «Book Review: The Place of Blessed Augustine in the Orthodox Church». Orthodox Tradition. II (3&4): 40–43. Consultado em 28 de junho de 2007. Arquivado do original em 10 de Julho de 2007

  12. MacKendrick, Paul (1980) The North African Stones Speak, Chapel Hill: University of North Carolina Press, p. 326, ISBN 0709903944.

  13. Ferguson, Everett (1998) Encyclopedia of Early Christianity, Taylor & Francis, p. 776, ISBN 0815333196.

  14. Vesey, Mark, trans. (2007) "Confessions Saint Augustine",8 introduction, ISBN 978-1-59308-259-8.

  15. Ir para:a b c Power, Kim (1999) "Family, Relatives", pp. 353–54 in Augustine through the ages: an encyclopedia. Allan D. Fitzgerald (ed.). Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, ISBN 978-0-8028-3843-8.

  16. Mark Ellingsen. The Richness of Augustine: His Contextual and Pastoral Theology. Westminster John Knox Press, 2005. p. 10. "Noli istum Poenum monentem vel admonentem terrena intlatus propagine spernere..."

  17. Lancel, Serge (2002) Saint Augustine, Hymns Ancient & Modern, p. 5, ISBN 0334028663.

  18. Michael Brett and Elizabeth Fentress, The Berbers, Wiley-Blackwell, 1997, pp. 71, 293

  19. Andrew Knowles and Pachomios Penkett, Augustine and his World Ch. 2.

  20. Ir para:a b c d e f Encyclopedia Americana, v. 2, p. 685. Danbury, CT: Grolier, 1997. ISBN 0-7172-0129-5.

  21. Pope, Hugh. «Saint Monica». Catholic Encyclopedia. Consultado em 20 de abril de 2012

  22. Agostinho de Hipona, Confissões, 3:3

  23. Agostinho de Hipona, Confissões, 8:7

  24. Ranke-Heineman, Uta (1988). Eunuchs for the Kingdom of Heaven: Women, Sexuality and the Catholic Church. US: Penguin Books. ISBN 9780385265270

  25. Agostinho de Hipona, Confissões, 4:2

  26. Ir para:a b A'Becket, John. «Adeodatus». Catholic Encyclopedia. Consultado em 20 de abril de 2012

  27. Ir para:a b c d e Portalié, Eugène. «"Life of St. Augustine of Hippo"». www.newadvent.org The Catholic Encyclopedia. Vol. 2. Nova Iorque: Robert Appleton Company (1907). Retrieved 30 September 2011

  28. BeDuhn, Jason David (28 de outubro de 2009). Augustine's Manichaean dilemma: Conversion and apostasy, 373–388 C.E. [S.l.]: University of Pennsylvania Press. p. 163. ISBN 978-0-8122-4210-2. Consultado em 17 de junho de 2011

  29. Burrus, Virginia (2011). «"Fleeing the Uxorious Kingdom": Augustine's Queer Theology of Marriage». Johns Hopkins University Press. Journal of Early Christian Studies. 19 (1): 1–20. doi:10.1353/earl.2011.0002

  30. Ferguson, Everett (1999) Christianity in relation to Jews, Greeks, and Romans, Taylor & Francis, p. 208, ISBN 0-8153-3069-3.

  31. Ir para:a b Augustine of Hippo (2008). Confessions. Chadwick, Henry transl. Nova Iorque: Oxford University Press. pp. 152–53

  32. Pope, Hugh. «Saint Monica». Catholic Encyclopedia. Consultado em 20 de abril de 2012

  33. Possídio, v. Aug. 3.1

  34. Lepelley, 2:176-77

  35. Brown, Peter (2000) Augustine of Hippo: A Biography, Berkeley: University of California Press, ISBN 0520227573.

  36. Agostinho, ep.126.1

  37. «Saint Augustine of Hippo» (em inglês). Saints.sqpn.com

  38. Weiskotten

  39. Weiskotten, p. 43

  40. Weiskotten, p. 57

  41. «St Augustine of Hippo» (em inglês). PhilosophyBasics.com

  42. "Pope Boniface VIII" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.

  43. «Augustine's tomb, Augnet». www.augnet.org. Consultado em 7 de Julho de 2014. Arquivado do original em 22 de Fevereiro de 2014

  44. Dale, Shanon (2001). «A house divided: San Pietro in Ciel d'Oro in Pavia and the politics of Pope John XXII». Journal of Medieval History. 27. 55 páginas. doi:10.1016/S0304-4181(00)00016-6

  45. Stone, Harold Samuel (2002) St. Augustine's Bones: A Microhistory (Studies in Print Culture and the History of the Book) Amherst: University of Massachusetts Press, ISBN 1558493883.

  46. «Encyclopedia of Philosophy». Stanford. Consultado em 23 de março de 2011 |capítulo= ignorado (ajuda)

  47. Sobre os Cuidados com os Mortos, seção 5.

  48. Agostinho, De cura pro mortuis gerenda CSEL 41, 627[13–22]; PL 40, 595: Nullo modo ipsa spernenda sunt corpora. (...)Haec enim non ad ornamentum vel adiutorium, quod adhibetur extrinsecus, sed ad ipsam naturam hominis pertinent.

  49. Agostinho, Enarrationes in psalmos, 143, 6.

  50. CCL 40, 2077 [46] – 2078 [74]; 46, 234–35.

  51. Agostinho, De utilitate ieiunii, 4,4–5.

  52. Agostinho, De quantitate animae 1.2; 5.9.

  53. Agostinho, De quantitate animae 13.12: Substantia quaedam rationis particeps, regendo corpori accomodata.

  54. Agostinho, On the free will (De libero arbitrio) 2.3.7–6.13.

  55. Mann, WE (1999). «Inner-Life Ethics». In: Matthews, GB. The Augustinian Tradition. [S.l.]: University of California Press. pp. 141–42. ISBN 0-520-20999-0

  56. the Athenian, Athenagoras. «A Plea for the Christians». New advent

  57. Bauerschmidt, John C (1999). «Abortion». In: Fitzgerald, Allan D. Augustine Through the Ages: An Encyclopedia. Wm B Eerdmans. p. 1. ISBN 978-0-8028-3843-8

  58. De Origine Animae 4.4) - «On the Soul and Its Origin». Fathers. New advent

  59. Van Der Meer, F (1961). Augustine the Bishop. The Life and Work of the Father of the Church. London – Newy York: [s.n.] p. 60

  60. Bonner, G (1986). St. Augustine of Hippo. Life and Controversies. Norwich: The Canterbury Press. p. 63. ISBN 0-86078-203-4

  61. Testard, M (1958). Saint Augustin et Cicéron, I. Cicéron dans la formation et l'oeuvre de saint Augustin (em francês). Paris: Études Augustiniennes. pp. 100–6

  62. Agostinho, Confissões 5,7,12; 7,6

  63. Agostinho, «Of the Falseness of the History Which Allots Many Thousand Years to the World's Past». www.ccel.org, Cidade de Deus, Livro 12: Cap. 10 [419].

  64. Teske, Roland J (1999). «Genesi ad litteram liber imperfectus, De». In: Fitzgerald, Allan D. Augustine Through the Ages: An Encyclopedia. Wm B Eerdmans. pp. 377–78. ISBN 978-0-8028-3843-8

  65. Sobre os Méritos, 1.2; Cidade de Deus, 13:1; Enchiridion, 104

  66. Young, Davis A. «"The Contemporary Relevance of Augustine's View of Creation"». www.asa3.org, Perspectives on Science and Christian Faith 40.1:42–45 (3/1988). Retrieved 30 September 2011.

  67. Ir para:a b c d e Gonzalez, Justo L. (1970–1975). A History of Christian Thought: Volume 2 (From Augustine to the eve of the Reformation). [S.l.]: Abingdon Press. ISBN 0687171830

  68. Blomberg, Craig L. (2006). From Pentecost to Patmos. [S.l.]: Apollos. p. 519. ISBN 0805432485

  69. Ir para:a b Cruz

  70. Agostinho, Enchiridion, 110

  71. Matthews, Gareth B. (1992). Thought's ego in Augustine and Descartes. [S.l.]: Cornell University Press. ISBN 0801427754

  72. King, Peter; Nathan Ballantyne (2009). «Augustine on gTestimony» (PDF). Canadian Journal of Philosophy. 39 (2): 195. doi:10.1353/cjp.0.0045. Consultado em 7 de Julho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 11 de Setembro de 2011

  73. Luiz Paulo Hosta. «A Bíblia: um diário de leitura». books.google.com. Zahar. p. 241. ISBN 978-85-378-0726-2.

  74. Arcebispo Charles J. Chaput, O.F.M.Cap. «Called to Live in the Holy Spirit» (em inglês). Catholic Culture

  75. «A Time For War?». www.christianitytoday.com Christianity Today (2001-01-09). Retrieved on 2013-04-28.

  76. «Augustine of Hippo». www.crusades-encyclopedia.com. Consultado em 7 de Julho de 2014. Arquivado do original em 28 de Julho de 2012. Crusades-encyclopedia.com. Retrieved on 2013-04-28.

  77. «St. Augustine of Hippo». www.crusades-encyclopedia.com. Consultado em 7 de Julho de 2014. Arquivado do original em 28 de Julho de 2012, Crusades-Encyclopedia

  78. «Saint Augustine and the Theory of Just War». www.jknirp.com. Consultado em 7 de julho de 2014. Arquivado do original em 3 de novembro de 2013. Jknirp.com (2007-01-23). Retrieved on 2013-04-28.

  79. «The Just War». www.catholiceducation.org. Catholiceducation.org. Retrieved on 2013-04-28.

  80. Gonzalez, Justo L. (1984). The Story of Christianity. San Francisco: Harper. ISBN 006185588X

  81. «Sobre a Trindade». www.newadvent.org

  82. O Stegmüller, in Marienkunde, 455

  83. Agostinho, De Sancta Virginitate, 6,6, 191.

  84. Agostinho, De Sancta Virginitate, 18

  85. Agostinho, De Genesi ad literam 1:19–20, Chapt. 19 [408], De Genesi ad literam, 2:9

  86. Ele explicou a Juliano de Eclanum que era uma tarefa sutil discernir qual veio primeiro: Sed si disputatione subtilissima et elimatissima opus est, ut sciamus utrum primos homines insipientia superbos, an insipientes superbia fecerit. (Contra Julianum, V, 4.18; PL 44, 795)

  87. Agostinho, Sobre o Significado Literal do Gênesis (De Genesi ad litteram), VIII, 6:12, vol. 1, p. 192-3 and 12:28, vol. 2, p. 219-20, trans. John Hammond Taylor SJ;BA 49,28 and 50–52; PL 34, 377; cf. idem, De Trinitate, XII, 12.17; CCL 50, 371–372 [v. 26–31;1–36]; De natura boni 34–35; CSEL 25, 872; PL 42, 551–572

  88. Agostinho, Sobre o Significado Literal do Gênesis (De Genesi ad litteram), VIII, 4.8; BA 49, 20

  89. Agostinho, Nisi radicem mali humanus tunc reciperet sensus ("Contra Julianum", I, 9.42; PL 44, 670)

  90. Marius Mercator Lib. subnot.in verb. Iul. Praef.,2,3; PL 48,111 /v.5-13/; Bonner, Gerald. Rufinus of Syria and African Pelagianism. [S.l.: s.n.] pp. 35(X) in: Idem (1987). God's Decree and Man's Destiny. London: Variorum Reprints. pp. 31–47 (X). ISBN 0-86078-203-4

  91. Agostinho, De gratia Christi et de peccato originali, I, 15.16; CSEL 42, 138 [v.24–29]; Ibid., I,4.5; CSEL 42, 128 [v.15–23]. Ver Bonner, G. (1986). St. Augustine of Hippo. Life and Controversies. Norwich: The Canterbury Press. pp. 355–356. ISBN 0-86078-203-4

  92. Agostinho, "Contra as Duas Cartas dos Pelagianos" 1.31–32

  93. Brown, Peter. Augustine of Hippo. Berkeley: University of California Press, 1967. ISBN 0-520-00186-9, 35

  94. «The Manichaean Version of Genesis 2–4». web.archive.org. Traduzido do texto árabe de Ibn al-Nadīm, Fihrist, na versão de G. Flügel em Mani: Seine Lehre und seine Schriften (Leipzig, 1862; reprinted, Osnabrück: Biblio Verlag, 1969) 58.11–61.13.

  95. Agostinho, De libero arbitrio 1,9,1.

  96. Trapè, A. S. Agostino: Introduzione alla Dottrina della Grazia. I – Natura e Grazia. [S.l.: s.n.] pp. 113–114

  97. Brachtendorf, J. (1997). «Cicero and Augustine on the Passions»: 307. hdl:2042/23075

  98. Veja Sfameni Gasparro, G. (2001). Enkrateia e Antropologia. Le motivazioni protologiche della continenza e della verginità nel christianesimo del primi secoli e nello gnosticismo. Col: Studia Ephemeridis «Augustinianum» 20. Rome: [s.n.] pp. 250–251; Somers, H. «Image de Dieu. Les sources de l'exégèse augustinienne». Revue des Études Augustiniennes. 7 (1961): 115. ISSN 0035-2012. hdl:2042/712. Cf. João Crisóstomo, Περι παρθενίας (De Sancta Virginitate), XIV, 6; SCh 125, 142–145; Gregório de Níssa, «On the Making of Man». www.newadvent.org, 17; SCh 6, 164–165 e «On Virginity». www.newadvent.org, 12.2; SCh 119, 402 [17–20]. Cf. Agostinho, «Sobre o Bem do Matrimônio». www.newadvent.org, 2.2; PL 40, 374.

  99. Gerson, Lloyd P. Plotinus. Nova Iorque, NY: Routledge, 1994. 203

  100. Agostinho, "Enarrationes in psalmos", 143:6; CCL 40, 2077 [46] – 2078 [74]; Sobre o Sentido Literal do Gênesis (De Genesi ad Litteram), 9:6:11, trans. John Hammond Taylor SJ, vol. 2, p. 76-77; PL 34, 397.

  101. Um comentário de Gerald Bonner explica um pouco o motivo de tantos autores se apegarem a esta versão dos fatos: "É claro que é sempre mais fácil opor e denunciar que entender". Veja Bonner, G. (1986). St. Augustine of Hippo. Life and Controversies. Norwich: The Canterbury Press. p. 312. ISBN 0-86078-203-4

  102. Agostinho, De continentia, 12.27; PL 40, 368; Ibid., 13.28; PL 40, 369; Contra Julianum, III, 15.29, PL 44, 717; Ibid., III, 21.42, PL 44, 724.

  103. «A Postscript to the Remedium Concupiscentiae». The Thomist. 70: 481–536. 2006

  104. Méritos e Remissão dos Pecados, e Batismo Infantil (De peccatorum meritis et remissione et de baptismo parvulorum), I, 6.6; PL 44, 112–113; cf. On the Literal Meaning of Genesis (De Genesi ad litteram) 9:6:11, trans. John Hammond Taylor SJ, vol. 2, pp. 76–77; PL 34, 397.

  105. Agostinho, Imperfectum Opus contra Iulianum, II, 218

  106. Ir para:a b c Cruz, Ch. "Original Sin"

  107. Southern, R.W. (1953). The Making of the Middle Ages. London: [s.n.] pp. 234–7

  108. Bonner, G. (1986). St. Augustine of Hippo. Life and Controversies. Norwich: The Canterbury Press. p. 371. ISBN 0-86078-203-4

  109. Hägglund, Bengt (2007) [1968]. Teologins historia [History of Theology] (em alemão). Translated by Gene J. Lund 4th rev. ed. St. Louis, MO: Concordia Publishing House. pp. 139–140. ISBN 978-0758613486

  110. Ir para:a b c Portalié, Eugène. «"Teaching of St. Augustine of Hippo"». www.newadvent.org The Catholic Encyclopedia. Vol. 2. Nova Iorque: Robert Appleton Company (1907). Retrieved 30 September 2011

  111. Agostinho, Explicações sobre os Salmos 33:1:10 [405]

  112. Agostinho, Sermões 227 [411]

  113. Agostinho, Sermões 272

  114. Agostinho, Um Sermão aos Catecúmenos no Credo, parágrafo 16

  115. Agostinho, Cidade de Deus, Livro 20, Capítulo 8

  116. Diarmaid MacCulloch. The Reformation: A History (Penguin Group, 2005) p 8.

  117. Agostinho, Cidade de Deus, livro 18, capítulo 46.

  118. Edwards, J. (1999) The Spanish Inquisition, Stroud, pp. 33–35, ISBN 0752417703.

  119. Agostinho, Sobre a Doutrina Cristã, 3.37

  120. Russell, Bertrand. (1945) A History of Western Philosophy, Simon & Schuster. p. 356.

  121. Augustine of Hippo, City of God, Book I, Ch. 16, 18.

  122. Agostinho, Cidade de Deus, 14.17

  123. Ir para:a b Reuther, R.R. (2007). "Augustine: sexuality gender and women", pp. 47–68 in J.C. Stark (Ed.), Feminist interpretations of Augustine, University Park, PA: The Pennsylvania State University Press, ISBN 027103257X.

  124. Edwards, B. (2011) Let My People Go: A Call to End the Oppression of Women in the Church, Charleston, SC: Createspace, ISBN 1466401117.

  125. Raming, I. (2004). A history of women and ordination volume two: The priestly office of women – God’s gift to a renewed church. (B. Cooke & G. Macy, Trans.). Lanham, MD: Scarecrow Press Inc. pp. 29–30, ISBN 0810848503.

  126. Edwards, B. (2011). "Let My People Go: A Call to End the Oppression of Women in the Church." Charleston, SC: Createspace, ISBN 1466401117.

  127. A Queer History: Outlawing Homosexuality — Part 3: The Roman Empire Outlaws Homosexuality, Polari Magazine, 27 Aug 2012

  128. Ir para:a b McCloskey, Gary N. (April 2008) «Encounters of Learning: Saint Augustine on Education» (PDF). www.merrimack.edu, Saint Augustine Institute for Learning and Teaching, Merrimack College.

  129. Wright, F.A. and Sinclair, T.A. (1931) A History of Later Latin Literature, Dawsons of Pall Mall, London, pp. 56 ff.

  130. Bertrand Russell History of western Philosophy livro II capítulo IV

  131. História da Filosofia Ocidental, 1946, reprinted Unwin Paperbacks 1979, pp. 352–353.

  132. «Confissões capítulo X: comentário sobre 10.8.12». www.stoa.org (em latim)

  133. de Paulo, Craig J. N. (2006). The Influence of Augustine on Heidegger: The Emergence of an Augustinian Phenomenology. [S.l.]: The Edwin Mellen Press. ISBN 0773456899

  134. Husserl, Edmund (1964) Phenomenology of Internal Time-Consciousness. Tr. James S. Churchill. Bloomington: Indiana UP, p. 21.

  135. Chiba, Shin (1995). «Hannah Arendt on Love and the Political: Love, Friendship, and Citizenship». The Review of Politics. 57 (3): 505–535 (507). JSTOR 1408599. doi:10.1017/S0034670500019720

  136. Tinder, Glenn; Elshtain, Jean Bethke (1997). «Augustine and the Limits of Politics, by Jean Bethke Elshtain». The American Political Science Review. 91 (2): 432–433. doi:10.2307/2952372

  137. Lal, D. (March 2002) «Morality and Capitalism: Learning from the Past» (PDF). www.econ.ucla.edu. Working Paper Number 812, Department of Economics, University of California, Los Angeles.

  138. «Restless Heart». www.restlessheartfilm.com. Restlessheartfilm.com. Retrieved on 2013-04-28.

  139. «AGOSTINELLI Family Crest / AGOSTINELLI Coat of Arms». www.4crests.com. 4crests.com (2013-04-19). Retrieved on 2013-04-28.

  140. "«Sobre a Trindade». www.newadvent.org" (De Trinitate), 5:7; CCL 50, 320 [1–12])

  141. Cf. De bono coniugali, 16.18; PL 40, 385; De nuptiis et concupiscentia, II, 21.36; PL 44, 443; Contra Iulianum, III, 7.16; PL 44, 710; ibid., V, 16.60; PL 44, 817. Ver também Idem (1983). Le mariage chrétien dans l'oeuvre de Saint Augustin. Une théologie baptismale de la vie conjugale. Paris: Études Augustiniennes. p. 97

  142. De nuptiis et concupiscentia, I, 25. 28; PL 44, 430; cf. Contra Julianum, VI, 18.53; PL 44, 854; ibid. VI, 19.58; PL 44, 857; ibid., II, 10.33; PL 44, 697; Contra Secundinum Manichaeum, 15; PL 42, 590.

  143. Clarke, SJ, T. E. «St. Augustine and Cosmic Redemption». Theological Studies. 19 (1958): 151 Cf. É. Schmitt's chapter 2: L'idéologie hellénique et la conception augustinienne de réalités charnelles in: Idem (1983). Le mariage chrétien dans l'oeuvre de Saint Augustin. Une théologie baptismale de la vie conjugale. Paris: Études Augustiniennes. pp. 108–123 O'Meara, J.J. (1954). The Young Augustine: The Growth of St. Augustine's Mind up to His Conversion. London: [s.n.] pp. 143–151 and 195f Madec, G. Le "platonisme" des Pères. [S.l.: s.n.] p. 42 in Idem (1994). Petites Études Augustiniennes. Col: «Antiquité» 142. Paris: Collection d'Études Augustiniennes. pp. 27–50 Thomas Aq. STh I q84 a5; Agostinho, «Cidade de Deus». www.newadvent.org (De Civitate Dei), VIII, 5; CCL 47, 221 [3–4].

  144. Ser e Tempo, Trs. Macquarrie & Robinson. Nova Iorque: Harpers, 1964, p. 171.)

  145. «1:16:46», De sermone Domini in monte [Sobre o Sermão da Montanha], Corpus Christianorum, pp. 35, 52

    • DILMAN, Ilham. Free will: an historical and philosophical introduction. Florence, KY, USA: Routledge, 1999.

    • GILSON, Etienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. de Cristiane Negreiros Abbud Ayoub. São Paulo: Paulus, 2006.

    • OS PENSADORES, “São Tomás de Aquino” São Paulo: Abril Cultural 1980.

    • OS PENSADORES, “Santo Agostinho” São Paulo: Abril Cultural 1980.

    • PESANHA, José de Américo Motta. “Santo Agostinho (354-430) Vida e Obra” p. VI – XXIV in “Os Pensadores, Santo Agostinho” São Paulo: Abril Cultural 1980.

    • ROSA, Maria da Glória de. “A História da Educação através dos textos”. São Paulo: CULTRIX, 2002

    • Cross, Frank L.; Livingstone, Elizabeth, eds. (2005). The Oxford Dictionary of the Christian Church. Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-280290-9

    • Weiskotten, Herbert T. (2008). The Life of Saint Augustine: A Translation of the Sancti Augustini Vita by Possidius, Bishop of Calama. Merchantville, NJ: Evolution Publishing. ISBN 1-889758-90-6

    • Ancient Christian Writers: The Works of the Fathers in Translation. Nova Iorque: Newman Press. 1978

    • Vernon Joseph Bourke, ed. (1974). The Essential Augustine 2nd ed. Indianapolis: Hackett

    • Ayres, Lewis (2010). Augustine and the Trinity. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-83886-3

    • Bourke, Vernon Joseph (1945). Augustine's Quest of Wisdom. Milwaukee: Bruce

    • Bourke, Vernon Joseph (1984). Wisdom From St. Augustine. Houston: Center for Thomistic Studies

    • Brachtendorf J. «Cicero and Augustine on the Passions». Revue des Études Augustiniennes. 43 (1997): 289–308. hdl:2042/23075

    • Brown, Peter (1967). Augustine of Hippo. Berkeley: University of California Press. ISBN 0-520-00186-9

    • Burke, Cormac (1990). «St. Augustine and Conjugal Sexuality». Communio. IV (17): 545–565

    • Burnaby, John (1938). Amor Dei: A Study of the Religion of St. Augustine. [S.l.]: The Canterbury Press Norwich. ISBN 1-85311-022-1

    • Clark, Mary T. (1994). Augustine. [S.l.]: Geoffrey Chapman. ISBN 978-0-225-66681-6

    • Deane, Herbert A. (1963). The Political and Social Ideas of St. Augustine. Nova Iorque: Columbia University Press

    • de Paulo, Craig J. N. (2011). Augustinian Just War Theory and the Wars in Afghanistan and Iraq: Confessions, Contentions and the Lust for Power. [S.l.]: Peter Lang. ISBN 978-1-4331-1232-4

    • Doull, James A. (1979). «Augustinian Trinitarianism and Existential Theology». Dionysius. III: 111–159

    • Doull, James A. (1988). «What is Augustinian "Sapientia"?». Dionysius. XII: 61–67

    • Fitzgerald, Allan D., O.S.A., General Editor (1999). Augustine through the Ages: An Encyclopedia. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Co. ISBN 0-8028-3843-X

    • Gilson, Etienne (1960). The Christian Philosophy of St. Augustine. L. E. M. Lynch, trans. Nova Iorque: Random House

    • Green, Bradley G. «Colin Gunton and the Failure of Augustine: The Theology of Colin Gunton in the Light of Augustine» 🔗. www.jamesclarke.co, James Clarke and Co. (2012), ISBN 9780227680056

    • Hollingworth, Miles (2009). Saint Augustine of Hippo: an Intellectual Biography. [S.l.]: Bloomsbury * Received a Jerwood Award.

    • Lawless, George P. (1987). Augustine of Hippo and His Monastic Rule. Oxford: Clarendon Press

    • LeMoine, Fannie; Kleinhenz, Christopher, eds. (1994). Saint Augustine the Bishop: A Book of Essays. Col: Garland Medieval Casebooks. 9. Nova Iorque: Garland

    • Lubin, Augustino (1659). Orbis Augustinianus sive conventuum ordinis eremitarum Sancti Augustini – chorographica et topographica descriptio. Paris: [s.n.]

    • Mackey, Louis (2011). Faith Order Understanding: Natural Theology in the Augustinian Tradition. Totonto: PIMS. ISBN 978-0-88844-421-9

    • Markus, R. A., ed. (1972). Augustine: A Collection of Critical Essays. Garden City, NY: Anchor

    • Matthews, Gareth B. (2005). Augustine. [S.l.]: Blackwell. ISBN 0-631-23348-2

    • Mayer, Cornelius P. (ed.). Augustinus-Lexikon. Basel: Schwabe AG

    • Miles, Margaret R. «Augustine and the Fundamentalist's Daughter». www.lutterworth.com, The Lutterworth Press (2012), ISBN 9780718892623

    • Nash, Ronald H (1969). The Light of the Mind: St Augustine's Theory of Knowledge. Lexington: University Press of Kentucky

    • Nelson, John Charles (1973). «Platonism in the Renaissance». In: Wiener, Philip. Dictionary of the History of Ideas. 3. Nova Iorque: Scribner. pp. 510–15 (vol. 3). ISBN 0-684-13293-1. (...) Saint Augustine asserted that Neo-Platonism possessed all spiritual truths except that of the Incarnation. (...)

    • O'Daly, Gerard (1987). Augustine's Philosophy of the Mind. Berkeley: University of California Press

    • O'Donnell, James (2005). Augustine: A New Biography. Nova Iorque: ECCO. ISBN 0-06-053537-7

    • Pagels, Elaine (1989). Adam, Eve, and the Serpent: Sex and Politics in Early Christianity. [S.l.]: Vintage Books. ISBN 0-679-72232-7

    • Park, Jae-Eun (2013), «Lacking Love or Conveying Love? The Fundamental Roots of the Donatists and Augustine's Nuanced Treatment of Them», The Reformed Theological Review, 72 (2): 103–21.

    • Plumer, Eric Antone, (2003). Augustine's Commentary on Galatians. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-924439-1

    • Pollman, Karla (2007). Saint Augustine the Algerian. Göttingen: Edition Ruprecht. ISBN 3-89744-209-4

    • Pottier, René (2006). Saint Augustin le Berbère (em francês). [S.l.]: Fernand Lanore. ISBN 2-85157-282-2

    • Règle de St. Augustin pour les religieuses de son ordre; et Constitutions de la Congrégation des Religieuses du Verbe-Incarné et du Saint-Sacrament (Lyon: Chez Pierre Guillimin, 1662), pp. 28–29. Cf. later edition published at Lyon (Chez Briday, Libraire,1962), pp. 22–24. English edition, (Nova Iorque: Schwartz, Kirwin, and Fauss, 1893), pp. 33–35.

    • Starnes, Colin (1990). Augustine's Conversion: A Guide to the Arguments of Confessions I-IX. Waterloo, Ontario: Wilfred Laurier University Press

    • Tanquerey, Adolphe (2001). The Spiritual Life: A Treatise on Ascetical and Mystical Theology. Rockford, IL: Tan Books & Publishers. pp. 37). ISBN 0-89555-659-6

    • Trapè, A. (1990). S. Agostino: Introduzione alla Dottrina della Grazia. Col: Collana di Studi Agostiniani 4. I – Natura e Grazia. Rome: Città Nuova. p. 422. ISBN 88-311-3402-7

    • von Heyking, John (2001). Augustine and Politics as Longing in the World. Columbia: University of Missouri Press. ISBN 0-8262-1349-9

    • Woo, B. Hoon (2013). «Augustine's Hermeneutics and Homiletics in De doctrina christiana». Journal of Christian Philosophy. 17: 97–117

    • Zumkeller O.S.A., Adolar (1986). Augustine's Ideal of the Religious Life. Nova Iorque: Fordham University Press. ISBN 0-8232-1105-3

    • Zumkeller O.S.A., Adolar (1987). Augustine's Rule. Villanova: Augustinian Press. ISBN 0-941491-06-4


30b5d6ac-5e47-4534-a782-1fcb5b20ef80.jpg
  • YouTube
bottom of page