Um estudo de caso: MITOLOGIA do Maior Mito - Os caminhos tortuosos que mitos podem tomar até chegar ao conhecimento popular comum, e as bases para possíveis fatos a serem peneirados deles
UM ESTUDO DE CASO: MITOLOGIA DO MITO
Explorando ainda mais as possibilidades e fascínio de descobertas sobre um possível cenário civilizatório ou traço evolucionário desconhecido da raça humana, devemos ponderar o que há não apenas na literatura recente, mas o que existe de mais remoto da linha histórica e suas origens.
Com ascendência da Índia, uma lenda genuinamente antiga que antecede a própria e ancestral religião Hindu, fala de uma grande ilha de beleza incomparável que há muito tempo esteve no centro de um vasto mar localizado na Ásia Central, ao norte do Himalaia dos mapas atuais.
É narrado que os habitantes dessa ilha eram uma raça de pessoas semelhantes aos deuses míticos de muitos outros povos: possuíam poderes peculiares mediante aos olhos das testemunhas que presenciavam seus feitos, e esse povo se isolaram em seu território cercado por água, sempre com o objetivo de não se comunicarem com o mundo exterior. Todavia, conheciam uma série de profundos túneis que se estendiam em todas as direções a partir dessa ilha, cada um com centenas e até milhares de quilômetros de comprimento, o que fazia o isolamento apenas unilateral, eles iam e vinham, mas nenhum ou poucos iam do exterior até lá. Por vezes esses túneis foram cavados por esses mesmos habitantes e em outros casos se aproveitavam de formações naturais para criarem interconexões. Tudo é narrado como sendo esses caminhos, túneis, de tamanha imensidão e tão massivos que chegavam a passar sob continentes inteiros e até mesmo oceanos.
Ainda era narrado nessa lenda que tal sociedade isolada da ilha teve um extraordinário índice de crescimento tecnológico, onde floresceu a ciência e as artes em uma taxa acelerada. Eram também um povo de desenvolvimento pacifico, nunca ameaçados por guerras ou epidemias. Permanecendo assim, propositalmente escondidos a fim de proteger sua riqueza de conhecimento e modo de vida das calamidades que habitualmente atormentava seus irmãos e irmãs no mundo exterior.
Infelizmente, uma força catastrófica foi prevista e afligiria todo o planeta, e mesmo essa utópica sociedade avançada e quase divina estaria condenada à destruição se permanecessem em seu lugar. Talvez a causa dessa destruição planetária fosse uma grande enchente mundial, ou forças espaciais afligindo a superfície terrestre com ondas solares e/ou meteoros gigantes, inversão de polos magnéticos ou algo de proporções épicas ligadas ao vulcanismo global; a razão exata não é conhecida, mas a história conta que o povo da ilha escapou mudando sua sociedade para e através desses túneis, o que os levou à reclusão e, posterior, reconstrução de sua civilização, porém totalmente em ambiente subterrâneo, onde era mais seguro. Sobreviveram, porém, não mais sobre a ilha que deixou de existir assim como o mar que a banhava, mas abaixo, no submundo/subsolo.
Essa é a premissa e algumas citações de uma lenda que remonta milhares de anos segundo os textos dos vedas. Esse reino subterrâneo não deixou vestígio de sua existência na superfície, apenas os túneis de acesso para o desconhecido, onde a maioria teve suas entradas cedendo e desmoronando, sumindo através das areias do tempo.
Para fins de explanações, esse império perdido e mítico foi descrito e conhecido sob muitos nomes, e neste texto usaremos seu nome original segundo os vedas: Agartha. As outras vezes que nomeavam o mesmo mito são dignas de citação e uso, versões de diferentes nacionalidades, culturas e períodos da história: Agarttha, Agharti, Agarta, Asgartha e até na variante da mais popular e conhecida mitologia nórdica, com a mutação linguista para Asgaard, o reino onde os “deuses” viviam.
Na Índia, é tido que vários desses túneis e suas entradas ocultas sobreviveram e ainda existem nas antigas cidades, escondidos entre ruínas do país, tal como nas áreas de Ellora, Elefanta e as famosas Cavernas Ajanta, bem como é clamado existirem entradas em outros países, tal como no recesso do Afeganistão, no Kush Hindu, também nomeado como Indocuche, Hindū Kūsh ou Hindukush - uma cordilheira que cobre desde o Afeganistão se estendendo até o Paquistão Ocidental.
Essa lenda da ilha é particularmente estranha, pois não pode ser tomada e interpretada de forma literal, uma vez que, obviamente, não há oceano ao norte do Himalaia, ao invés disso existem os desertos de Taklamakin e Gobi. No entanto, após várias expedições, tanto exploratórias quanto de alpinistas nessa região de clima árido, subindo os picos branqueados do Monte Everest, Monte K2, Godwin-Austen, também no Kochenjunga, são encontrados incontáveis ossos fósseis de peixes e vida marinha remanescentes de um recife de coral, também fósseis de lírios marinhos espalhados pelos mais altos picos, sendo eles tão abundantes que por vezes foram registrados em fotos por alpinistas que literalmente pisavam e tropeçavam nesses achados arqueológicos.
De fato, é um episódio um tanto desconhecido essa parte da história, dessa cadeia de montanhas conhecidas como o poderoso Himalaia, por vezes chamado de Telhado do Mundo, que já foi um dia subaquático, coberto pelo Mar Tétis durante a era mesozoica, e que teve sua separação e posterior choque de massas continentais devido aos eventos geológicos da Deriva Continental: em resumo o que hoje conhecemos como o território da Índia colidiu com a Eurásia, onde permanece até hoje. O Mar de Tétis corresponde ao proto-mediterrâneo. Não é um paralelo tão válido quanto ao mito Hindu, pois aos olhos de um observador de um ou dois milénios atrás, os fósseis à vista testemunhados pelos atuais alpinistas, podem ter levantado a uma errônea ideia de que ali, num passado não tão longínquo, possa ter sido palco de mar ou oceano, dando suporte para a lenda que já existia na região oriunda do povo da ilha divina.
Interessante ressaltar que os túneis que supostamente estendiam-se por todo o mundo, segundo os mitos Hindus, são também foco de narrativas mitológicas também por todo o mundo. Uma coisa é certa, devemos manter em mente que os Hindus são, por vezes, extremamente exagerados em criatividade e ultranacionalistas quando o assunto é divindades e alto-exaltação.
De qualquer forma, com exageros ou não, sua lenda sobre Agartha culmina com muitas evidências de recentes pesquisas. E a questão que fica é: como mitos sobre o submundo, subterrâneo ou subsolo, de deuses ou pessoas semelhantes a deuses, semideuses, nephelins, heróis ou demônios, são paralelos no comparativo com as lendas mais antigas?
Entidades que residem em vastas habitações subterrâneas protegidas de calamidades da superfície aparecem em tradições e culturas em vários continentes? Migrações? Reciclagem mitológica? Eventos análogos?
Da África à Ásia e por todas as Américas, traçando suas raízes até o início das civilizações e perpetuadas por homens que, por meio de testemunho ocular, afirmam ter visitado, ou tido contato de alguma forma com essa civilização do plano inferior da Terra.
Decifrando Agartha
O conceito de Agartha é enganosamente simples: um reino terrestre subterrâneo ligado a cada continente do mundo por meio de uma extensa rede de túneis, artificiais ou não. Uma investigação nada fácil para um tópico tão extenso e arcaico que é tipicamente distorcido com recentes teorias da conspiração e tentativas de misdirection - despistar.
Todavia, a base, fonte da pesquisa pode significar um resultado totalmente diferente quando é tomado o rumo certo e sem poluição interativa e virtual de pesquisas rasas da atualidade feitas apenas por resultados do tipo pílulas de buscas na internet.
Sim, quanto mais antigo e original o documento, livro ou material, mais confiável é a fonte e menos distorcido é a lenda, a narrativa mitológica, ainda mais se estiver registrado em sua língua original e nada fácil de decifrar. Tudo para que fragmentos de possíveis fatos possam ser peneirados dali.
Portanto, a resposta para a possibilidade da realidade de uma possível civilização subterrânea e oculta, que possa existir até os dias de hoje, permanece abrigada em documentos enigmáticos, por vezes apontados como guardados por lhamas budistas e sob os ensinamentos perdidos de um tipo de seita que tem pelo menos 300 anos de idade, o chamado Culto a Agartha.
Joseph-Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, autor francês de grandes obras, e entre alguns livros de destaque estão, O Arqueômetro, 1910, o precursor de publicações que envolviam Agartha no título, como a obra O Reino de Agartha, 1886/1910. O então, Missão da Índia na Europa de 1886, que tem uma história interessante referente à forma que Saint-Yves trouxe ao conhecimento do mundo ocidental a teoria e mitologia sobre Agartha, e o mundo secreto sob nossos pés.
Joseph-Alexandre Saint-Yves d'Alveydre
Ele foi um prolixo autor, filosofo e ocultista francês que viveu de 1842 até 1909. Um renomado e reconhecido homem do conhecimento vasto que além de ter a concessão do título de Marquês de Saint-Yves d’Alveydre outorgado pelo próprio Papa da época, ainda, depois de sua morte, amigos fundaram uma instituição, uma sociedade civil, em seu nome: Os Amigos de Saint Yves, a fim de divulgar suas obras e descobertas, inclusive sua mais misterioso fruto escrito foi publicada um ano após seu falecimento.
Saint-Yves introduziu a ideia de Agartha para a cultura ocidental, e sob aspecto quase acidental. Hoje ele é tido como uma figura enigmática e quase desconhecida do público em geral, coisa muito diferente quando o assunto não é o autor e sim o tópico em si. Mas no século 19 os escritos e ensinamentos deste respeitado filósofo pavimentou a fundação do que mais tarde seria dado como a tradição esotérica francesa, e isso foi em grande parte devido à sua curiosidade insaciável pelos mistérios do mundo. Talvez um uso indevido de suas constatações fez com que, o que ele comprovou tenha se tornado exotérico, conforme o tempo se passou.
Tendo ele adquirido muito conhecimento ao aprender a língua hebraica antiga para fazer uso em sua missão revolucionária de trabalho junto aos judeus, segundo amigos, Saint-Yves demonstrava-se ansioso para aprofundar sua compreensão do mundo e desbloquear mais segredos do que imaginava, tudo por meio da antiga linguagem hebraica e a tradução direta de manuscritos que vinham parar em suas mãos. Com afinco, estava determinado a investigar mais, e para tanto precisava aprender outra língua anciã, e se dedicou a aprender o ancestral sânscrito, língua raiz de todas as línguas indo-europeias modernas.
Em 1885 ele contratou um professor, o que mudaria sua vida, e sem saber que mais tarde esse mesmo professor viria a ser um mentor no assunto Agartha, mesmo de forma não intencional. Tal professor se autodenominava Príncipe Harji Sharif, um estudioso suprimido que supostamente teria deixado a Índia após a rebelião indiana de 1857, e se refugiara na Europa seguindo sua vida com uma loja na França, vendendo pássaros e lecionando línguas orientais. Suas verdadeiras origens, no entanto, são nebulosas e há até uma hipótese de que Sharif na verdade era um Afegão, usava um pseudônimo e nova identidade para se esquivar de perseguições. De uma forma ou de outra, seus requintados manuscritos remanescentes encontrados hoje na Biblioteca de Sorbonne em Paris, não deixam dúvida do conteúdo de seu vasto conhecimento e alto padrão intelectual, percebe-se então através desses documentos ele se mostra um homem altamente erudito e instruído no que ele ensinava, e possivelmente membro da nobreza como sempre narrou ser.
Harji Sharif
Sharif tomou a missão para si de ensinar Saint-Yves, e no início de 1885 uma das primeiras lições que tomaria teve o nome Agartha citado. O que intrigou o aluno que não hesitou em questionar, mas o professor ignorou-o e seguiu com o sânscrito. Tais detalhes estão presentes nos inúmeros cadernos de anotações de Saint’Yves conservadas pelo seu filho adotivo, hoje parte de uma coleção.
Inclusive é dali que saiu a primeira lição de sânscrito também encontrado nos registros da biblioteca de Sorbonne: Monsieur Marquis Saint-Yes d’Alveydre Paris de 08/06/1885 pelo professor (no sentido universitário) H. S. Baghwandas da Grande Escola Agarthiana - Agartthian School. Ao questionar Sharif do que se tratava essa Escola Agarthiana, as respostas foram sempre vagas e as lições sobre o sânscrito continuavam.
Aparentemente, pelos vários fragmentos de anotações de Saint-Yves sobre Agartha em seus cadernos, ele não se contentou com respostas vagas, e com suas três aulas semanais e dificuldades com a língua, ainda destoou sua atenção ao anotar fragmentos de informações que apareciam durante as aulas e conversas informais com seu professor. Tudo registrado em sânscrito, que posteriormente foram traduzidos. Frases como as abaixo foram encontradas:
“A Terra Sagrada de Agartha”.
“Como ele pôde partir de Agartha”.
“Elementos para ritos Agarthianos para uso apenas de iniciados”.
Fica claro nos documentos e publicações que Harji comentou com Saint-Yves por vezes dessa região chamada Agartha e explicou sobre seus comandantes, sobre ser uma terra de grande sabedoria e conhecimento antigo, um lugar protegido do mal externo, entre outros detalhes.
Um dos pontos mais intrigante julgados por Saint-Yves e destaque em seu livro foram as 22 Cartas citadas por seu professor. Um tipo de coletânea escrita em Vattanian, ou Vartanian, uma língua morta antiga e um tanto desconhecida até para estudiosos contemporâneos, mas falada por Sharif e escrita fluentemente tal como o seu francês e sânscrito.
Coletânea de estudos comparativos e anotações do então estudante e autor Joseph-Alexandre Saint’Yves, 1842 a 1909.
Sharif explicou ainda se tratarem de supostos documentos registrando os primórdios da civilização humana, o que teria acontecido precisamente 51.900 anos antes da Era Comum (antes de Cristo), segundo os textos. Época também que teria acontecido “a confusão das línguas”, ou, quando houve a mistura de dialetos e separação entre povos e evolução linguística apartada, o que levou a novos dialetos e escritas. Narrativa que se assemelha muito com a tão conhecida história do mito da Torre de Babel. Segundo as anotações, esses textos, registros e cartas se manteriam sãos e salvos em uma das bibliotecas de Agartha.
Saint-Yves teve diversos ensinamentos indiretos sobre Agartha dados por Sharif, e com maestria anotou cada detalhe do que era passado a ele, o que mais tarde compilou tudo em publicações literárias, resultando em dois livros: Mission de l'Inde - Mission de L’Europe En Asie, 1886 – em tradução literal: Missão da Índia - Missão da Europa na Ásia, publicado no Brasil pela editora Madras em 2005.
Segundo Saint-Yves uma das entradas para Agartha estaria em algum lugar no raio de cobertura das montanhas do Himalaia, protegido pelo difícil acesso territorial, clima e uma complicada rota até a abertura principal.
Esse enorme complexo subterrâneo de cidades e população de milhões seria governado pelo soberano e pontífice conhecido como Brahâtma, e outros dois de posições semelhantes: Mahatma e Mahanga. Os três líderes seriam defensores e guardiões do conhecimento e valores, que asseguram e armazenam tudo em suas bibliotecas de pedra e registros de conhecimento também esculpidos em pilares de rocha, também na língua materna deles, o Vittanian. Os escritos por vezes seriam recompostos: copiados e transcritos, haja vista a durabilidade limitada de certos materiais contra a passagem do tempo.
O professor Harji também expõe que em certo tempo Agartha já existiu sobre a superfície, mas se recolheu ao subsolo para proteção do que viria a ser o período Kali-Yuga, e ainda é, o presente ciclo da Idade das Trevas Hindu, o que cronologicamente iniciou em 3.200 aEC, ou 5.200 anos atrás. Um fragmento de informação até interessante por ser cruzado com a lenda Hindu do povo próspero da ilha que desapareceu junto com seu oceano, porém cronologicamente em disparidade.
Interessante como certas datas e fatos se confundem com outras lendas. Reciclagem mitológica é uma coisa, mas dezenas de milênios de distância já é abusivo. Ao mesmo tempo, toda a fantasia mitológica tem furos narrativos e significados simbólicos que fazem sentido.
Mas os registros de Saint-Yves não param por aí. Ele narra ainda sobre as ideias de tecnologias que Agartha passava em relação ao que poderia estar por vir no desenvolvimento humano sobre a superfície. O que chega a ser intrigante, pois por vezes ele esteve correto em suas previsões, em suas publicações de mais de 100 anos atrás.
Derinkuyu, Turquia, cidade subterrânea esculpida em pedra com 15 andares de profundidade, 85m, contendo ventilação, parques, captura de água por rios subterrâneos, plantio, criação de animais, salões comunárias e espaços privativos. Exemplo de adaptação humana na antiguidades de passado, milênios de distância dos dias atuais.
Além de registrar e publicar obras contendo adventos tecnológicos futuros à sua época, tal como: ferrovias, iluminação à gás e viagens aéreas (lembrando que o livro foi publicado quase 20 anos antes do primeiro avião do mundo decolar com os Irmãos Wright em dezembro de 1903 e, posteriormente, com o brasileiro Santos Dumont em setembro de 1906), ele surpreende em uma passagem do livro quando descreve em forma de predição algo conhecido hoje com a atual tecnologia de comunicação: fibra ótica.
“Caminhos elétricos, não feitos de aço, mas de vidro flexível, que não esgotam imprudentemente as reservas de carbono do planeta. Sem estrutura metálica, e mesmo assim não menos condutivo (propícia à propagação) de que algumas pragas cósmicas”
Sabemos que Jules Verne teve o mesmo mérito de predição, porém também é sabido que Verne era um aficionado por feiras de ciências, exposições e um curioso nato, além de prolixo escritor e ótimo autor. E isso dava certa vantagem competitiva para ele e ajuda a construir o mérito de previsões tecnológicas que acerto. Todavia, Saint-Yves não teve passado semelhante, e não é conhecido que tivesse as mesmas paixões que Verne. Não a fontes atuais que expliquem suas inspirações. Fato é, o professor existiu. Ele pode ter sido enganado e maravilhado com um conto mitológico? Sim, claro. Mas as lendas narradas sobre Agartha são coerentes com diversas descobertas posteriores, o que corrobora com outros relatos de mais povos ao redor do mundo.
O mito culmina na visão subterrânea que Agartha representando a possibilidade de um povo fugido da luz do dia e perigos da superfície, refugiados no subsolo, no underworld para evitar males que a atmosfera poderia conter: erupções vulcânicas, cinzas tampando o sol, meteoros e colisões, desequilíbrio hídrico e/ou excesso dele, pragas, pestes, e muito mais coisas que podem extinguir qualquer povo humano e varrer civilizações. Nas partes anteriores da matéria já vimos que o homo sapiens é um exemplo de adaptação e versatilidade em sobrevivência.
E que maravilhas o “povo da superfície” que desconhece os moradores do submundo poderia inventar ao se depararem com tribos mais avançadas que ele, talvez durante uma exploração após séculos de reclusão e adaptação em cavernas, bolsões, túneis ou moradias artificiais propícias para a sobrevivência de comunidades inteiras?
Na próxima parte da matéria exploraremos: O Mais Antigo Mito do Mundo.
Por Maik Bárbara