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  • Foto do escritorFlávio Amatti Filho

O que nunca te ensinaram nas escolas sobre o IMPÉRIO BRITÂNICO - parte 2.

Atualizado: 1 de nov. de 2023



Os bancos como instrumento de dominação e poder.



Para entender melhor esse artigo, leia primeiramente a parte 1.👇🏼


Uma imersão na origem sobre os Bancos - Como os cavaleiros templários 'criaram' os bancos.


Igreja do Templo, vista do sudoeste, mostrando a Igreja Redonda original, agora formando o nártex

Mas a Temple Church não tem apenas uma importância arquitetônica, histórica e religiosa. Ela também foi o primeiro banco de Londres

Quase escondido, afastado da agitação chocante de Londres ao lado do Strand, você pode se deparar com uma igreja que foi construída pelos Cavaleiros Templários.

Como todas as igrejas templárias, é redonda – modelada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, local tradicional da morte, sepultura e ressurreição de Cristo. A Ordem do Templo, ou Cavaleiros Templários, era uma poderosa irmandade medieval pan-europeia de monges guerreiros cuja história, incluindo seus mitos e lendas associados, ressoou ao longo dos séculos.

E esta era a igreja dos Templários dentro de sua sede em Londres, um local de ritual e também de adoração. Outrora, estaria no meio de seu complexo, junto com suas áreas residenciais, recreativas, administrativas e de treinamento militar.


Mas a Temple Church não tem apenas uma importância arquitetônica, histórica e religiosa. Ela também foi o primeiro banco de Londres

Os cavaleiros templários eram monges guerreiros. Era uma ordem religiosa, com uma hierarquia inspirada na teologia e uma missão declarada – além de um código de ética -, mas também um exército armado e dedicado à “guerra santa”.


Os templários dedicaram-se inteiramente à defesa de peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém. A cidade tinha sido capturada na primeira Cruzada em 1099, e ondas de peregrinos começaram a chegar, viajando milhares de quilómetros pela Europa.

Esses peregrinos precisavam, de alguma forma, pagar meses de comida, transporte e acomodação para todos eles, sem terem de carregar grandes somas de dinheiro consigo – já que isso os tornaria alvo fácil para ladrões.

Afortunadamente, os Templários tinham uma solução. Um peregrino podia deixar o seu dinheiro na Temple Church em Londres e depois recebê-lo de volta em Jerusalém. Em vez de carregar o dinheiro até lá, ele só precisaria de levar uma carta com o crédito. Os Cavaleiros do Templo eram a Western Union (conhecida empresa que faz transferência de dinheiro entre países) das Cruzadas.

Não se sabe exatamente como é que os Templários faziam este sistema funcionar, nem como se protegiam contra fraudes. Havia um código secreto para verificar o documento e a identidade do viajante?

Os Cavaleiros do Templo fizeram muito mais do que apenas transferir dinheiro por longas distâncias. No seu livro Money Changes Everything (“Dinheiro muda tudo”, em tradução livre), William Goetzmann diz que eles ofereciam uma série de serviços financeiros reconhecidamente avançados para a época.

Se alguém quisesse comprar uma ilha na costa oeste de França – como o rei Henrique III da Inglaterra fez nos anos 1200 com a ilha de Oleron, a noroeste de Bordeaux -, os Templários poderiam ajudar a fechar o negócio.


Rei Henrique 3º comprou uma ilha na França usando os serviços financeiros oferecidos pelos templários

Henrique III pagou 200 libras por ano durante cinco anos aos Templários em Londres, e quando os seus homens tomaram a posse da ilha, os Templários zelaram para que o vendedor recebesse todo o seu dinheiro. Ainda nos anos 1200, as Joias da Coroa foram mantidas no Templo como uma forma de segurança para um empréstimo – com os Templários atuando como uma espécie de casa de penhores.

Os Cavaleiros do Templo não foram o banco da Europa para sempre, claro.

A Ordem perdeu a sua razão de existir depois de os cristãos europeus perderem completamente o controle de Jerusalém em 1244, e os Templários terem sido dissolvidos por completo em 1312.


Os bancos e a origem do dinheiro em cédula


Em Florença - Itália, bem no final do século 14 para o século 15, era proibido, emprestar dinheiro e cobrar juros, no entanto, através de algumas manobras tais como troca de moedas que incluíam, influencias nos meios politico e religiosos, houve uma família construiu um império que durou quase um século.


A história dos italianos Médici que fundaram uma das bases dos modernos bancos e, de quebra, viraram patronos de gente como Leonardo da Vinci

O Jardim de Lorenzo de' Medici em San Marco

Stephen Hagan (à esquerda), que interpreta Leonardo Da Vinci na Netflix Medici Series 3, com Daniel Sharman, que interpreta Lorenzo de Medici

Leonardo da Vinci é um artista e engenheiro que não acredita na existência de Deus.



Leonardo Da Vinci: Masterworks: Art in the Age of the Medici

Da Vinci (à esquerda) e o Santo Sudário Getty/VEJA/VEJA Leia mais em: https://veja.abril.com.br/tecnologia/santo-sudario-pode-ser-foto-de-da-vinci/

Eles criaram um dos primeiros bancos do mundo e, através do empréstimo de dinheiro a juros, adquiriram riqueza e poder.


Como dissemos anteriormente, sabendo-se que a Igreja Católica condenava a usura, os Médicis utilizaram ferramentas diplomáticas, militares e até mesmo metafísicas de forma a conseguirem prosperar e assegurar o seu estatuto.


Um relato brilhante sobre os bastidores dos negócios dos mecenas, sobre as origens do setor financeiro moderno e a sua delicada relação com a arte, a religião e o poder.

Giovanni di Bici, fundador do BBanco Medici. Em 1397, com 5.000 florins (fiorini) de capital, Giovanni funda em Florença, com uma filial em Roma, o Banco Medici. Os outros sócios do Banco Medici eram Benedetto di Lippaccio e Gentile di Baldassarre Boni.

A sede do Banco dos Medici em Florença era na via Porta Rossa, próxima a igreja Orsanmichele, onde hoje existe o Mercato Nuovo, onde tem o famoso Javali.

Entorno ao Mercato Nuovo, tinham cerca de 70 bancos.

Naquela época, um Banco, era literalmente uma espécie de balcão, uma mesa, alguma coisa onde era possível escrever, fazer contas e que dividisse duas pessoas em uma transação. Em cima do “balcão”, coberto por um pano verde, tinha o grande livro onde eram contabilizadas as operações. A Arte do Cambio, ou seja, a guilda dos banqueiros, estabelecia que todas as as transações deveriam ser registradas. Os banqueiros sempre tinham os dedos sujos de tinta.


As transações deveriam ser tratadas com o cliente em pessoa e registradas na sua presença, em números romanos, ordenadas em colunas, assim era mais difícil serem alteradas. Após serem registradas, as operações eram lidas em voz alta. Se um banqueiro, inscrito na Arte do Cambio for pego em flagrante destruindo ou falsificando os registros, era expulso da corporação sem direito a recursos e assim não poderia mais exercer a profissão.

Nem todos os bancos pertenciam a mesma categoria. Um pedaço de tecido vermelho no alto da porta, indicava uma agência de penhor. O Banco dos Medici era considerado grande, internacional. E como funcionava?

Uma pessoa se apresentava no balcão verde da sede de Florença, por exemplo. Com todas as probabilidades era um mercante e era digno de crédito. Ele necessita de 1.000 florins. Qual o motivo de emprestar dinheiro, se não é possível cobrar juros, pois a prática era proibida pela igreja? Não é um amigo…não é um parente! O ganho está exatamente na operação de cambio. O mercante pegará o empréstimo com o Banco Medici em florins e restituirá, por exemplo o débito em esterlinas, em Londres. Neste momento é preenchido uma nota cambial onde diz que o comerciante receberá 1.000 florins e que pagará no dia tal a fulano de tal, 40 esterlinas, para cada florin, ou seja, 40.000 esterlinas. O tempo de pagamento do débito era ligado ao tempo de viagem de uma sede para outra. Para Londres, por exemplo, eram necessários 90 dias de viagem.

O Banco Medici tinha uma estrutura semelhante a um “Grupo de empresas” moderno. Na verdade, o grupo era composto por várias empresas, cada uma juridicamente independente, mas todas sob o controle efetivo da família dominante. Na época da expansão e esplendor máximo do Banco, alcançados sob a gestão de Cosimo de ‘Medici (1389 – 1464), filho do fundador, o “Grupo” incluía o “Banco” de Florença, as filiais fora da cidade, (na Itália e no exterior) e três “oficinas” que operava dentro das muralhas da cidade, duas das quais dedicadas à produção de tecidos de lã e uma especializada em seda. Os diretores das filiais eram, na regra geral, membros jovens que, no entanto, não tinham os mesmos direitos que os membros “seniores” da família Medici.

A primeira expansão do Banco foi facilitada, sobretudo, por estreitas relações com o papado; posteriormente, os Medici também se tornaram banqueiros dos reis da Inglaterra, dos duques da Borgonha, dos reis da França e de muitos outros príncipes e soberanos italianos.


A esquerda, Lorenzo Il Magnifico, a direita, Francesco Sassetti – Domenico Ghirlandaio, detalhe Capela Sassetti, Santa Trinità, Florença

Os compromissos políticos, que absorveram a família Medici, não permitiram uma gestão direta e completa dos negócios, exceto através da colaboração de administradores de confiança, entre os quais se destacou a figura do chamado “ministro”, o principal gestor que tinha a tarefa de supervisionar e coordenar o trabalho dos “diretores” das filiais, revisar as demonstrações financeiras enviadas anualmente à sede e chamar a atenção da família Medici para os negócios mais importantes.


Um dos “diretores geral” mais influentes da história do Banco Medici foi Francesco Sassetti, ministro de 1470 a 1490, sob o governo de Lorenzo de ‘Medici (o Magnífico, 1449 – 1492). Nesse período, alguns fatores contribuíram para o declínio progressivo do Banco: os erros gerenciais de Sassetti, que não conseguia coordenar de forma correta os diretores das filiais, a má atitude de Lorenzo il Magnifico em relação aos negócios, as difíceis relações com a Cúria Papal devido a inimizade entre Lorenzo e o Papa Sisto IV.

Nesse contexto, o Banco dos Pazzi, também florentino, substituiu o Banco Medici, como banqueiro do Papa.
A família Pazzi ordenou (1478) a famosa conspiração contra os Médici, que levou à morte de Giuliano, irmão e parceiro de Lorenzo.

Embora após a morte do papa Sisto IV (1484), os Médici tenham recuperado a posição de banqueiro do papa, sua posição agora estava comprometida e seu poder em declínio. Em 1494, dois anos após a morte de Lorenzo e a chegada do Carlos VIII, o governo Medici foi derrubado em Florença e a crise do Banco Medici se transformou em falência. No entanto, o Banco operou por mais de um século, uma duração indubitavelmente excepcional em um momento em que as empresas bancárias resistiram muito menos. Ferdinando II, teve a difícil missão, de fechar definitivamente, o banco da família, no século XVII.

Um contexto atual.


O Papa Francisco afirmou em entrevista divulgada neste domingo (18) que o processo judicial que condenou à prisão o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é um "caso paradigmático", principalmente porque começou baseado em "fake news" e por não dar a "impressão de que foi decente".


"Finalmente a justiça foi feita no Brasil, Lula que foi vítima das fake news e do extremismo, trouxe de volta o amor à nação."


E em mensagem de Natal o pontífice também pregou que devemos parar de gastar tanto dinheiro e guardar um pouco para enviar para o Zelensky para que tenhamos paz e democracia.

Aos 47 minutos da gravação o diácono revela o valor que Lula tem no banco do Vaticano:


249.000.000,00 de Euros, o que equivalem a R$ 1.302.270.000,00 (1,3 bilhões de Reais)




Medici: Mestres de Florença Na Florença do início do século XV, Cosimo de Medici (Richard Madden) acaba de assumir o Banco de Medici após seu pai Giovanni (Dustin Hoffman) ser misteriosamente envenenado. Sendo o próximo da dinastia, esse jovem logo percebe que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.

SINOPSE & INFO

Na Florença do início do século XV, Cosimo de Medici (Richard Madden) acaba de assumir o Banco de Medici após seu pai Giovanni (Dustin Hoffman) ser misteriosamente envenenado. Sendo o próximo da dinastia, esse jovem logo percebe que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.


Para Assistir, clique aqui: 👉🏼 https://t.me/+PmUimR3ebsRhMDM5




Conforme a economia europeia se desenvolvia, os banqueiros passaram a aceitar depósitos monetários.

Como uma comprovação de que as pessoas tinham reservas com os bancos, eram emitidos certificados conhecidos como goldsmith ‘s notes.


Para que os valores depositados fossem resgatados, bastava apresentar o certificado e sacar integralmente ou parte do valor guardado.


Com o passar do tempo, esses certificados passaram a ser aceitos como meio de pagamento, já que eram mais seguros, fáceis e leves de carregar do que o ouro físico.


Foi assim que surgiram as primeiras cédulas de dinheiro. Ou seja, inicialmente as notas eram lastreadas em ouro, não eram como hoje em dia, emitidas e controladas pelos governos.



Fiquem ligados..... Na parte 3 desse artigo, iremos entender:


Como os Bancos Germânicos migraram para Inglaterra e para os mais diversos paises do Mundo; a influencia da Família mais rica e poderosa do mundo na corte Britânica e nos Federal Reservs - FED´s.


Eles são: Os Rothschild e os Goldsmith.


Brasão de armas concedido aos Barões Rothschild em 1822 pelo imperador Francisco I da Áustria

Evelyn de Rothschild, herdeiro da famosa dinastia bancária e que foi consultor da Rainha Elizabeth -- Amigo de Margaret Thatcher, seu banco atuou nas privatizações de estatais britânicas.

Bancos, tsunami e Trancoso: a epopeia de um Rothschild que vende vinhos no Brasil | Exame Philippe de Nicolay Rothschild, que escolheu o Brasil para morar, diz só importar rótulos dignos da sua própria mesa


Herdeira dos impérios Goldsmith e Rothschild morreu aos 15 anos

Jemima Marcelle Khan (nascida em 30 de janeiro de 1974 como Goldsmith) é uma produtora cinematográfica britânica. É filha de Sir James Goldsmith e Annabel, filha do 8° Marquês de Londonderry. Casou-se com o jogador paquistanês de críquete e atualmente primeiro-ministro do Paquistão Imran Kahn em 1995, com quem teve dois filhos




As irmãs Jemima Khan GoldSmith e a Princesa Diana Goldsmith !!!!


Não percam a PARTE 3 --- Está IMPERDIVEL !!!!


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FLAVIO AMATTI FILHO - PESQUISADOR - EQUIPE ARQUEOHISTÓRIA

Obrigado pela leitura e até o próximo POST

Um abraço

FLAVIO AMATTI FILHO














Bibliografia, Fontes e Referencias:



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