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  • Foto do escritorFlávio Amatti Filho

O que nunca te ensinaram nas escolas sobre o IMPÉRIO BRITÂNICO - parte 1.

Atualizado: 1 de nov. de 2023


O Império Britânico no seu apogeu, em 1920. O império teve início em 1583 com a colonização da América do Norte e terminou em 1997 com a devolução de Hong Kong para a China.

O Império Britânico (em inglês: British Empire) foi o maior império em extensão de terras descontínuas do mundo.

Era um império composto por domínios, colônias, protetorados, mandatos e territórios governados ou administrados pelo Reino Unido.


Esse domínio é desconhecido por boa parte da população britânica e do mundo que ignoram as violências e atrocidades cometidas pelo imperialismo britânico em suas colônias.
O tema não é tratado nas salas de aula, pois o ensino da História imperial e colonial britânica enaltece os feitos dos colonizadores e ignora o lado sombrio do imperialismo que diz respeito aos povos dominados.

Mapa dos territórios que em algum momento fizeram parte do Império Britânico. Os territórios britânicos ultramarinos estão sublinhados a vermelho. Em 1920 ele tornou-se o maior império da história.

A maioria dos britânicos tem orgulho do poder hegemônico que o Império Britânico exerceu no mundo por séculos. No auge, em 1920, o Império Britânico dominava cerca de 458 milhões de pessoas, 25% da população mundial e abrangia 20% das terras do planeta. Estendia-se do Caribe (Honduras Britânicas e Guiana Inglesa) até a Austrália e ilhas remotas do Pacífico, passando por um terço da África (destaque para a África do Sul, Nigéria, Egito, Quênia e Uganda) e avançando para a Índia, Birmânia e China.


Dizia-se, então, que “o Sol nunca se põe no Império Britânico” pois, devido à sua extensão ao redor do mundo, o Sol sempre estaria brilhando em pelo menos um de seus territórios.


Uma pesquisa realizada pela YouGov - (https://docs.cdn.yougov.com/z7uxxko71z/YouGov%20-%20British%20empire%20attitudes.pdf) empresa internacional líder de pesquisa de mercado, e divulgada em janeiro de 2016, revelou que:


44% dos britânicos estavam orgulhosos da história do colonialismo britânico

21% lamentavam-na e

23% não tinham qualquer opinião.


A mesma pesquisa também perguntou se o Imperialismo britânico foi positivo ou negativo: 43% disseram que foi positivo

apenas 19% afirmaram que ele foi negativo, e

23% não souberam avaliar.



Serviçal hindu serve chá a uma senhora britânica, início do século XX.

Britânia, a guerreira de traje branco (seu nome está escrito no capacete) conduz soldados e colonos britânicos em solo africano. Ela leva a “Civilização” enfrentando seu inimigo em cuja bandeira se lê “Barbarismo”. Do cabo ao Cairo, Puck, 1902. Biblioteca do Congresso.

Os resultados da pesquida do YOUGOV, provocaram um alvoroço enorme nos meios acadêmico e entre as autoridades políticas e educacionais, tanto que os historiadores britânicos são unânimes em enfatizar a importância de se repensar o ensino de História nas escolas:


Alguns depoimentos após a pesquisa:


“Há uma amnésia coletiva sobre os níveis de violência, exploração e racismo envolvidos em muitos aspectos do imperialismo, para não mencionar as várias atrocidades e catástrofes que foram perpetradas, causadas ou agravadas pela política colonial britânica”. Precisamos de uma educação melhor e um debate público aberto sobre todos os aspectos da história colonial britânica incluindo as feridas, não como um exercício de autoflagelação, mas como um meio de entender melhor o mundo que nos rodeia e como somos vistos pelos outros”. Dra. Andrea Major, professora de História Colonial Britânica da Universidade de Leeds.

“A violência do Império Britânico tem sido esquecida. Precisamos enfrentar essa história e a educação é crucial se quisermos fazê-lo”. Dra. Esme Cleall, professora de História do Império Britânico, da Universidade de Sheffield.

“O tema é praticamente inexistente no currículo. Nosso conhecimento da nossa própria história é muito limitado geograficamente, sem dar qualquer sentido para entender as atrocidades que foram cometidas sob o jugo imperial. Enquanto as pessoas ficam, geralmente, felizes em recordar o passado glorioso, elas são relutantes em enfrentar o lado mais sombrio do império”. Dra. Pippa Virdee, professora de História Moderna da Ásia Meridional, da Universidade de Montfort.

“Nos últimos anos, tem-se falado muito sobre o papel da Grã-Bretanha em abolir a escravidão, mas pouco de fala sobre o envolvimento da Grã-Bretanha no tráfico de escravos, em primeiro lugar! Temos que ser mais honestos sobre nossa herança imperial, não apenas dentro da sala de aula, mas também fora dela”. Dr. Christopher Prior, professor de História do Século XX, da Universidade de Southampton.

Fatos vergonhosos da história britânica (Cenas fortes)


IMPERIO BRITANICO:

OS INVENTORES DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO.


Mais de 100 mil bôeres foram presos e colocados em campos de concentração superlotados onde morreram cerca de 27 mil deles, sendo 24 mil crianças (menores de 16 anos), 2.200 mulheres e 800 homens.

Os campos de concentração eram a maior arma para vencer a resistência dos bôeres e foram responsáveis pelo extermínio de cerca de 50% de sua população infantil. Os bôeres, colonos de origem holandesa e francesa, ocupavam a região desde 1830. A descoberta de minas de diamante, ouro e ferro no território atraiu a atenção dos britânicos para estender seus domínios em todo sul da África.

A guerra ocorreu em duas etapas: 1880 a 1881 e 1899 a 1902.


Links comprobatórios:


Guerra dos Boeres - o que foi ?


Primeira Guerra dos Boeres:


Segunda Guerra dos Boeres


Mais detalhes:


Crianças e mulheres boêres em um campo de concentração britânico na África do Sul em 1899.

Um campo de concentração britânico para bôeres em Bloemfontein (cerca de 26 mil pessoas morreram nestes campos, a maioria mulheres e crianças).



COMÉRCIO ESCRAVO:


Os livros didáticos (britânicos e brasileiros) costumam dar destaque às ações da marinha britânica, no século XIX, de apreensão dos navios negreiros. Isso passa a ideia de uma Grã-Bretanha defensora da liberdade e dos direitos humanos.

Na verdade, a Grã-Bretanha teve, também, um importante papel no comércio escravo transatlântico e ele durou mais de dois séculos. O comércio britânico de escravos começou em 1562, durante o reinado de Elizabeth I, quando John Hawkins, vendeu um lote de africanos aos espanhóis de Santo Domingo em troca de ouro, açúcar e couro.

Em pouco tempo, os britânicos dominavam o tráfico de escravos no Caribe estendendo-o depois às 13 colônias inglesas na América do Norte. Estima-se que, até 1807, quando o tráfico foi proibido, os navios negreiros britânicos tenham transportado cerca de 4 milhões de escravos.


De acordo com o historiador David Richardson, navios britânicos levaram ao menos 3,4 milhões de africanos capturados para as Américas dos cerca de 12 milhões de africanos escravizados transportados por comerciantes europeus.

Cartoon denunciando o extermínio de crianças bôeres nos campos de concentração britânicos.


Cartoon denunciando o extermínio de crianças bôeres nos campos de concentração britânicos.

Massacre de Amritsar, na Índia


Em abril de 1919, uma multidão que incluía mulheres e crianças manifestava-se pacificamente contra o domínio britânico em Amritsar, cidade sagrada no norte da Índia.

O governo britânico havia proibido aglomerações e protestos públicos e o general Reginald Dyer fez cumprir a ordem: mandou os soldados se posicionarem na única saída da praça e ordenou que atirassem contra a multidão desarmada.

Foi um massacre: 379 mortos e 1.200 feridos em dez minutos de fuzilamento que só parou porque acabaram as balas dos fuzis.

A versão britânica explica a tragédia como uma reação de defesa do general Dyer que se sentiu ameaçado diante de 25 mil indianos e contando com apenas 90 soldados armados e outros 40 sem rifles.

As manifestações antibritânicas estavam, então, em seu ponto mais alto. Três dias antes do massacre, três funcionários britânicos foram linchados em seus escritórios e seus cadáveres queimados na rua.

Uma missionária idosa, Miss Sherwood, foi espancada e deixada morta. Cartazes na rua pediam vingança acusando os britânicos de terem estuprado meninas em Amritsar.

Massacre de Amritsar, cena do filme “Gandhi”, de 1982, ganhador de oito prêmios Oscar.

Divisão do território indiano.


A separação entre a Índia e o Paquistão, em agosto de 1947, levou a uma guerra sectária que matou um milhão de pessoas. Criado para abrigar a população muçulmana da Índia, o Paquistão era dividido em dois territórios: um no Oeste e outro no Leste (que, em 1971, se tornou Bangladesh).

No meio, ficava a Índia, de maioria hindu. Essa partilha do território indiano, baseada na religião, resultou na migração em massa de quase 15 milhões de pessoas: muçulmanos que deixaram a Índia para o Paquistão, e hindus e sikhs fazendo o caminho inverso.

Mal preparados para lidar com essa situação, os novos governos não conseguiram manter a lei e a ordem, e a violência eclodiu nos dois lados da fronteira, no que muitos consideram uma das maiores tragédias do século XX.

As estimativas sobre o número de vítimas até hoje são imprecisas, fala-se que morreram entre 200 mil e 1 milhão de pessoas.

Dezenas de milhares de mulheres foram estupradas ou sequestradas, e cerca de 12 milhões de pessoas se tornaram refugiadas.

Os britânicos foram acusados de se retirar da Índia rápido demais. Críticos afirmam que eles não conseguiram estabelecer um mapa definitivo das novas fronteiras e fracassaram no planejamento para a migração em massa que se seguiu à divisão do território.


Fome deliberada na Índia e Irlanda


Em 1943, cerca de 3 milhões de pessoas morreram de fome e desnutrição em Bengala, na Índia, sob administração do Império britânico.

No ano anterior, os britânicos haviam perdido, para o Japão, a Birmânia, o maior produtor e exportador de arroz para a Índia. Winston Churchill, primeiro-ministro na época, ordenou que os estoques de alimento fossem destinados para os soldados britânicos na Índia e no Oriente Médio e ainda enviou grandes quantidades de arroz para a Grécia (que estava também sofrendo com uma fome em massa).



No ano anterior, os britânicos haviam perdido, para o Japão, a Birmânia, o maior produtor e exportador de arroz para a Índia. Winston Churchill, primeiro-ministro na época, ordenou que os estoques de alimento fossem destinados para os soldados britânicos na Índia e no Oriente Médio e ainda enviou grandes quantidades de arroz para a Grécia (que estava também sofrendo com uma fome em massa).



Óssip Stálin, Franklin Roosevelt e Winston Churchill: um ditador pupilo e seus dois financiadores professores.


NA HISTÓRIA, NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA.


HOLODOMOR 33 - O MASSACRE UCRANIANO PELA FOME PROVOCADA PELO PUPILO STALIN.



Algumas dessas imagens foram tiradas clandestinamente por estrangeiros, principalmente Alexander Wienerberger , James Abbe e Whiting Williams . Seu trabalho foi posteriormente publicado no Ocidente e foi visto como uma importante corroboração visual dessa tragédia humana, que havia sido trazida à tona por denunciantes como Gareth Jones e Ewald Ammende .




De acordo com estimativas mais elevadas, até 12 milhões de ucranianos étnicos terão perecido em resultado da fome.




Seção de imagens - GENOCIDIO UCRANIANO.




Estátua da menina - fragmento do Museu Nacional "Holodomor vítimas Memorial "



Tirada no centro de Kharkiv por Wienerberger em 1933, sua legenda para esta foto descreve o assunto como "o corpo de uma vítima da fome na rua".



O corpo de um jovem morto nas ruas de Kharkiv em 1933. Uma das imagens mais famosas do Holodomor de Wienerberger, esta foto fazia parte do chamado Álbum Innitzer, dado ao Cardeal Theodor Innitzer de Viena em agradecimento por seus esforços infrutíferos para organizar ajuda internacional para a Ucrânia.

Em uma imagem descrita por Wienerberger como representando "todos os estágios da fome", três homens jazem mortos ou morrendo nas ruas de Kharkiv enquanto os transeuntes prestam pouca atenção a eles.


Uma foto tirada por Wienerberger em Kharkiv na primavera ou no verão de 1933. Sua legenda manuscrita na foto diz simplesmente: "Mãe com seus filhos famintos".


Intitulado simplesmente "A Worker's Dwelling", Weinberger escreveu que esta era uma acomodação típica para muitos dos funcionários da fábrica que ele administrava. É uma das várias fotos desconhecidas do Holodomor de Wienerberger que vieram à tona durante a compilação do diretório.

Outra das fotos de Wienerberger no diretório que não foi vista até agora. Causticamente intitulado "Um Plano de Pensão Alternativo", mostra um homem idoso em perigo mendigando em uma ponte em Kharkiv em 1932.


Uma das fotos de Josef Stalin tiradas por James Abbe, que passou quase meia hora na companhia do ditador soviético durante uma sessão de fotos que deveria durar cinco minutos.

Uma fotografia de James Abbe de 1932, mostrando jovens na região de Zaporizhzhya, na Ucrânia, perto de suas casas, que abrigavam trabalhadores envolvidos na construção da Estação Hidrelétrica de Dnieper. A conclusão desse projeto maciço, que viu dezenas de milhares de trabalhadores trabalhando em condições precárias, foi um dos objetivos do primeiro plano quinquenal soviético.

Embora Abbe estivesse ciente de que "fotografar qualquer fila é um tabu, especialmente uma fila de comida", ele conseguiu capturar esses trabalhadores em 1932 enquanto esperavam do lado de fora de um centro de distribuição de alimentos antes de abrir para o dia. A barragem hidroelétrica do Dnieper pode ser vista ao fundo.


Camponeses famintos e exaustos esperam nos trilhos da ferrovia em Kharkiv em 1932.

Uma foto posada, que Abbe obviamente teve permissão para tirar, de uma recepção extravagante que ele compareceu. "Enquanto o camponês passa fome, nosso ilustre visitante estrangeiro se sai muito bem..." ele escreveu mais tarde sobre esta foto. "Especialmente se ele assinar uma declaração declarando que não viu fome na Bacia do Don."

FILME - HOLODOMOR 33
Baseado na obra "The Yellow Prince", de Vasyl Barka, o filme conta a tragédia da Grande Fome da Ucrânia de 1932-1933, resultante da política de confisco do governo soviético de Stalin.
Um dos melhores filmes feitos na região depois do colapso da URSS, ele denuncia um genocídio que, por décadas, foi negado pelas autoridades dos dois países.

Dirigido por Oles Yanchuk, foi lançado em 1991.


Claramente se mostra que as polaridades entre direita e esquerda, possuem extrema afinidade nos bastidores.


MAXIMA: "QUANDO DOIS BRIGAM, PROCURE POR UM TERCEIRO !"



- Continuando com as atrocidades Made by English Empire: 👇🏼



Um século antes, outra fome em massa assolou um país do Reino Unido: a Irlanda. A Grande Fome de 1845-1851, na Irlanda, matou cerca de 1 milhão de irlandeses e forçou mais de 1 milhão a emigrar da ilha, reduzindo a população entre 20 e 25%.


A causa imediata da fome foi uma doença que contaminou as plantações de batatas em toda Europa na década de 1840.

Mas enquanto outros governos socorreram sua população, o governo britânico nada fez e ainda impediu todas as formas de ajuda humanitária em um projeto considerado, por muitos, de genocídio.


Não se sabe quantos morreram no período da fome, mas tem-se como certo que mais pessoas morreram de doenças do que da fome em si.

O registro estatal de nascimentos, casamentos e mortes não havia começado ainda, e os registros mantidos pela Igreja Católica são incompletos.

Uma estimativa foi atingida comparando a população esperada com seus eventuais números da década de 1850. Uma previsão esperada era que em 1851 a Irlanda tivesse uma população entre 8 e 9 milhões. Um censo feito em 1841 revelou uma população de um pouco mais de 8 milhões.

Um censo imediatamente após a fome em 1851, contou 6 552 385, uma queda de aproximadamente 1 500 000 em dez anos.

O historiador moderno R.J. Foster estima que 'pelo menos 775 000 morreram, a maioria por doenças, incluindo cólera nos estágios iniciais do holocausto'.

Ele nota que uma 'recente estimativa computada estima as mortes de 1846 até 1851 entre um milhão e um milhão e meio; após uma critica cautelosa disso, outros estatísticos chegaram na figura de 1 000 000.



Memorial às vítimas da fome em Dublin.

Memorial às vítimas da grande fome em Doolough, condado de Mayo

Mapa temático das alterações populacionais na Irlanda (1841 a 1851).




Famine Memorial (1967) por Edward Delaney, no St. Stephen's Green, em Dublin.





Escultura em Dublin em homenagem às vítimas da Grande Fome de 1845–1849 na Irlanda.

A infestação de batatas com Phytophtora infestans foi uma das causas principais da grande fome na Irlanda.


Tortura no Quênia.


Milhares de quenianos sofreram todo tipo de tortura durante a Revolta Mau Mau (1952-1963):

Linchamentos, espancamento, castração, estrupros além de confisco de bens e propriedades por forças coloniais britânicas.


Os Mau Mau lutavam para libertar o país dos colonizadores britânicos que desde 1888 dominavam o país.



Prisioneiros mau-mau em um campo de detenção britânico em 1953.

Não se sabe quantos quenianos morreram, as estimativas falam em 20 mil até 100 mil pessoas, e outro tanto de sobreviventes das torturas.


O filme “Uma lição de vida” (The First Grader, direção de Justin Chadwick, Reino Unido, BBC Films, 2010) conta a história de um combatente Mau Mau.


Em 2013, o governo britânico pagou em torno de 30 milhões de libras atendendo as reivindicações feitas por mais de 5 mil veteranos Mau-Mau.


Tortura no IÊMEN.



Localização do Iêmen

Em 1963, quando o povo iemenita iniciou um levante contra o domínio britânico, a rainha ordenou aos soldados que reprimissem impiedosamente os rebeldes.
Os dissidentes que sobreviveram às investidas imperiais foram condenados ao exílio no deserto.

Cenas fortes:


CONCLUSÃO:


Estima-se que os ingleses chegaram a comandar uma área equivalente a um quarto da Terra vindo dai a expressão de que o sol não se punha no Império Britânico.

Mas será que isso ainda prevalece?

O mapa animado abaixo, mostra a evolução territorial do Império Britânico.



E apesar da contínua perda territorial que começou com a independência americana e

que continuou ao longo dos anos, a Coroa Britânica ainda possui 14 territórios oficiais

ultramarinos espalhados ao redor do planeta.

Eles são:

  • British Antarctic Territory, Falkland Islands

  • South Sandwich and the South Georgia Islands

  • Turks and Caicos Islands

  • Saint Helena

  • Saint Ascension and Tristan da Cunha

  • Cayman Islands

  • Sovereign Base Areas of Akrotiri and Dhekelia

  • British Virgin Islands

  • Anguilla

  • Montserrat

  • Bermuda

  • British Indian Ocean Territory

  • Pitcairn Islands

  • Gibraltar.


No entanto, essa afirmativa ainda permanece verdadeira!

O Sol jamais se põem no IMPÉRIO BRITÂNICO.

Mas permanece verdadeira, não é somente devido as áreas mencionadas na lista acima ainda permanecerem sob o seu domínio.


Hoje o Império Britânico está ativo; atuante pelos 04 (Quatro) cantos do globo terrestre;

no comando dos bastidores dos países, nas entranhas das economias, limitando as autonomias governamentais de forma direta ou indireta;


Um domínio de cunho financeiro, através da estratégia da força pelos empréstimos monetários provocado pelos Federal Reservs que estão sediados na City of London (em português: Cidade de Londres) - o distrito mais central de Londres, apelidado de "The City" ou "A Milha Quadrada".


Cujos limites correspondem com a antiga cidade amuralhada de Londinium, fundada pelos romanos depois da invasão de 43 d.C.


Portanto, é verdade: o sol não se põe no Império Britânico ainda hoje !!! Mas isso será tema em outro artigo quando falaremos sobre a origem dos bancos.

Interessante, não?!


Como amostra do que iremos abordar, deixo um link abaixo de um vídeo do historiador Eduardo Bueno ( Peninha), que traz informações de como o Império Britânico ainda atua nos principais países, dentre eles, o nosso BRASIL sob o episódio "Pseudo" Independência do Brasil.


INDEPENDÊNCIA OU DÍVIDA !!





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FLAVIO AMATTI FILHO - PESQUISADOR - EQUIPE ARQUEOHISTÓRIA

Obrigado pela leitura e até o próximo POST

Um abraço

FLAVIO AMATTI FILHO














Bibliografia, Fontes e Referencias:

  • Blair: Britain’s “sorrow” for shame of slave trade. The Guardian. 26 nov 2006.

  • British people are proud of colonialismo and the British Empire, poll finds. Independent. 19 jan 2016.

  • British Empire: students should be taught colonialismo ‘not all good’, say historians. Independent. 22 jan 2016.




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